O Zimbabwe reitera que os ataques terroristas a Moçambique são uma agressão ao bloco da SADC, por isso tudo será feito para apoiar o país. Hoje, os dois países mostraram intenção de juntos trabalharem para documentar a história de libertação nacional.
Moçambique e o Zimbabwe têm laços históricos antigos e, como forma de as fortificar, Filipe Nyusi recebeu, hoje, no seu gabinete de trabalho, o enviado especial do Presidente do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, tendo discutido a necessidade documentar a sua história de luta de libertação.
“É necessário que as nossas gloriosas revoluções sejam devidamente documentadas. Essa documentação apropriada da nossa luta não é só para o bem das presentes gerações, mas, sobretudo, para as gerações vindouras”, disse Simbarashe Mumbengegwi.
Noutro desenvolvimento, o enviado especial do presidente zimbabwiano defendeu que a SADC é um bloco unido e está consciente de que o combate ao terrorismo deve ser assumido por todos os países-membros.
“Na nossa organização, a SADC, temos uma posição clara de que quem ataca um, ataca todos nós. E é o órgão da SADC que lida com política, defesa e segurança que atribui a cada país-membro a missão que deve cumprir. Este não é o problema de um país, é um problema da SADC, por isso que é a SADC que decide a missão de cada país”.
Lembre-se que o Zimbabwe integra a missão militar da África Austral l que, desde Agosto de 2001, apoia o país no combate a grupos terroristas em Cabo Delgado.