O Presidente do Conselho de Administração da Vodacom, Nuno Quelhas, diz que as operadoras de telefonia móvel devem trabalhar em conjunto para melhor expansão de serviços para as zonas rurais, principalmente porque o país enfrenta escassez de recursos financeiros.
A Vodacom apresentou, hoje, o seu novo director-geral, Simon Karikari. O tanzaniano é bacharel em Contabilidade pela University of Botswana e membro da Association of Chartered Certified Accountants (ACCA) e, antes da sua actual nomeação, foi CEO do Grupo Milicom na Tanzânia.
O novo líder da equipa operativa da empresa de telefonia móvel substitui Jerry Mobbs, que liderou a Direcção-Geral da Vodacom por mais de nove anos.
Na sua primeira intervenção pública, o dirigente desafiou-se a melhorar, cada vez mais, os serviços da operadora para satisfazer os seus clientes.
“Em primeiro lugar, queremos transformar a Vodacom Moçambique numa organização centralizada no cliente, estabelecer a melhor rede para o país e criar uma linha financeira inclusiva para o povo, como forma de contribuir positivamente para a economia desta terra”, prometeu Simon Karikari, director-geral da Vodacom Moçambique.
Para o PCA da Vodacom, Nuno Quelhas, as companhias de telefonia móvel devem unir esforços para expandir os seus serviços às zonas rurais.
“Não temos uma capacidade financeira avultada para nos darmos ao luxo de cada um tentar fazer sozinho. Temos de tentar encontrar alinhamento entre os operadores, não só de telefonia móvel, mas também bancários para podermos partilhar infra-estruturas”, instou o PCA da Vodacom, Nuno Quelhas.
Quelhas acrescentou que existe pressão enorme por parte dos bancos para financiar soluções que sejam ambientalmente neutras. Para além da união, o PCA levantou a necessidade de as empresas do sector reforçarem as suas capacidades tecnológicas para fazer face aos desafios actuais.
No evento, a Vodacom fez saber que, até 2025, mais sete milhões da população moçambicana estará interligada através da sua rede, totalizando 21 milhões em todo o país.