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Vítimas do ataque armado em Sofala fora de perigo

Os médicos do Hospital Central da Beira garantem que o estado clínico das duas pessoas feridas no ataque armado desta terça-feira, em Sofala, é satisfatório.

O ataque, atribuído à Renamo, pela Polícia da República de Moçambique (PRM), acorreu de manhã, na região de Matenga, no distrito de Gorongosa.

Os dois pacientes em observação na maior unidade sanitária de Sofala estavam entre 40 passageiros que viajavam num autocarro, de Maputo para Niassa.

Ao contrário da informação avançada pelo Hospital Distrital de Gorongosa, onde as vítimas receberam primeiros socorros, elas não foram atingidas por balas, mas sim, pelos estilhaços de vidros do autocarro em que viajavam. Parte dos pedaços já foram extraídos mas alguns ainda continuam alojados no corpo de cada uma das vítimas.

Contudo, os mesmos não representam perigo de vida, segundo deu a conhecer Ricardo Molinho, porta-voz do Hospital Central da Beira.

“Os estilhaços que estão nos organismos das vítimas não estão a afectar os sistemas nervosos. Os dois estão estáveis e tudo indica que ainda esta semana terão alta”, explicou Ricardo Molinho.

Lourenço André, uma das vítimas internadas, contou à imprensa que desde que está em tratamento no Hospital Central da Beira sente melhorias.

“Já consigo movimentar o meu pé (esquerdo) sem apoio de ninguém, o que não conseguia antes de receber assistência médica. Ainda sinto alguma dor, mas comparativamente ao primeiro dia, estou a melhorar”, afirmou o paciente.

Refira-se que a Polícia, que ontem garantiu que o ataque foi protagonizado por homens armados da Renamo, está a reforçar a segurança ao longo da Estrada Nacional número um (EN1), no troço entre o cruzamento de Inchope e a vila sede de Gorongosa. Na região já foram registados sete ataques armados em menos de um mês.
 

 

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