O MOZEFO assume o seu desafio ao futuro através da mensagem de que é preciso humanizar o crescimento económico e desenvolvimento social em Moçambique. Entre os principais oradores, estão três nomes que têm dedicado o seu trabalho à procura do bem comum.
Hoje, dedicamos este espaço a três exemplos distintos, mas que têm em comum a preocupação com o desenvolvimento das sociedades em que se inserem: Vicente Fox, antigo presidente da República do México; José Maria Neves, antigo primeiro-ministro de Cabo Verde; e Agostinho Vuma, presidente da CTA.
Vicente Fox assumiu a presidência do México em 2000. Em seis anos de governação, alcançou êxitos significativos no campo económico, tendo promovido um plano de desenvolvimento abrangente para erradicar a pobreza e alcançar a igualdade de oportunidades para todos os mexicanos.
Criou, também, a estratégia de oportunidades, o primeiro grande plano de desenvolvimento social desenvolvido no México, reconhecido pelo Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento e CEPAL, posteriormente replicado em mais de trinta países.
O antigo presidente do México promoveu políticas sociais como bolsas de estudo no ensino primário, secundário e pré-escolar, bem como medidas de apoio económico às famílias marginalizadas. A experiência mexicana representa bom exemplo de um país que introduziu um conjunto de reformas estruturais fundamentais para promover o crescimento económico e desenvolvimento social. Teve resultados muito positivos, sendo hoje um país que se assume pela sua crescente importância a nível político e económico. De igual modo, realizou um forte investimento em educação, de forma a promover o conhecimento enquanto motor de desenvolvimento social e económico.
De Cabo Verde virá José Maria Neves, que chegou a primeiro-ministro daquele país em Janeiro de 2001, após vencer eleições legislativas contra o partido então no poder, o MpD (Movimento para a Democracia).
Reconduzido ao cargo de primeiro-ministro em 2006, para mais um mandato de cinco anos, a sua actuação como primeiro mandatário de Cabo Verde levou-o a várias viagens oficiais a diversos países. É um político que, apesar da sua juventude, é considerado o melhor primeiro-ministro de um país africano por diversas instâncias internacionais.
Durante o seu mandato, Cabo Verde foi contemplado com o programa americano Millennium Challenge Account (MCA). Como apresentou bons trabalhos usando esse dinheiro, Cabo Verde voltou a ser contemplado com mais um pacote do programa.
De Moçambique, contaremos com a presença de Agostinho Vuma, eleito recentemente presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA). Este líder terá um papel central no desenvolvimento do trabalho daquela que é a maior confederação empresarial de Moçambique.
Como lema da sua candidatura, Agostinho Vuma destacou que se propõe a trabalhar “Pela melhoria do ambiente de negócios” e que pretende contribuir para o diálogo público-privado.
Agostinho Vuma elegeu como pilares da actuação da CTA a melhoria do ambiente de negócios, união entre a classe empresarial e a junção de esforços deste grupo em busca do desenvolvimento do país. O empresário do ramo da construção civil irá dirigir os destinos da CTA durante um mandato único de três anos.
Estes oradores têm outra circunstância em comum: estarão os três em Maputo, nos dias 22, 23 e 24, para debater o futuro no Grande Fórum MOZEFO 2017.