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Vendedores informais voltam ao Mercado Municipal de Verduras em Tete

Em Dezembro passado, o jornal O País noticiou que cerca de 400 vendedores do Mercado de Verduras, na cidade de Tete, tinham abandonado as suas bancas para venderem alimentos no chão no interior de um outro mercado, o de Canongola, alegando falta de clientes. Um mês depois, os vendedores voltaram às bancas, mas dizem que a decisão está a criar-lhes prejuízos e acusam o Conselho Municipal de ditadura.

A nossa luta é por falta de movimento, por isso gostaríamos de voltar para o interior do Mercado Canongola, disse uma vendedeira de tomate.
Uma outra vendedeira disse que, com o seu regresso ao mercado, o negócio está a criar-lhe prejuízos e acusa o edil de ditador.

Por seu turno, a edilidade diz que a volta dos vendedores ao mercado se deve à sensibilização e assegura que a autarquia vai continuar a trabalhar para dar comodidade aos vendedores e compradores a nível dos mercados informais.

Depois do abandono dos vendedores do mercado para si providenciado, foi criada uma equipa para os sensibilizar sobre a importância de estarem no interior do mercado.

Amiel dos Santos, porta-voz do Município de Tete, acrescentou que já decorre, no mesmo mercado, o levantamento das bancas danificadas para a sua reposição.

Apesar de quase todos os vendedores que haviam abandonado o Mercado de Verduras terem regressado ao local, a maior parte expõe produtos no chão por entender que não existem bancas suficientes para todos.

Outro aspecto que chamou a atenção da nossa equipa de reportagem é que a carne vendida no local está mal conservada, o que pode representar riscos à saúde.

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