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Venâncio Mondlane propõe pedido de desculpas e indemnizações às vítimas das manifestações na agenda com PR

Foto: O País

Venâncio Mondlane propõe como agenda do encontro presidencial com os quatro candidatos presidenciais, um pedido de desculpas e indemnização às vítimas e as famílias dos manifestantes mortos, a responsabilização criminal dos actos da falsificação do processo eleitoral e a reposição da verdade e justiça eleitorais, razões que deram razão às manifestações. A longo prazo o candidato apoiado pelo PODEMOS, exige reformas institucionais e resposta aos actuais desafios do país.

Nesta sexta-feira, um documento de sete páginas deu entrada no gabinete da Presidência da República e PGR, com exigências claras, do que Venâncio Mondlane propõe como agenda do encontro entre os candidatos presidenciais convocado pelo presidente da República.

São 20 pontos, dos quais 5 de cumprimento a curto prazo com destaque para a reposição da verdade e justiça eleitoral, responsabilização criminal dos actos de falsificação de documentos eleitorais, indemnização às vítimas e famílias dos manifestantes mortos num valor não inferior a quinhentos mil Meticais. Fora destes pontos e a longo prazo,o candidato pelo PODEMOS, exige reformas institucionais e resposta aos actuais desafios do país.

Entretanto, como primeira condição para a sua participação, o candidato do PODEMOS exige a extinção de todos processos judiciais instaurados contra si pelo Ministério Público e não só.

A Fim de conceber o que chama de diálogo fraterno, honesto e franco, Venâncio Mondlane, exige a participação de 8 instituições do estado,  a saber:

Procuradoria-Geral da República Ordem dos Advogados de Moçambique  Ordem dos Médicos de Moçambique.

E desta lista e para além dos quatro candidatos, há uma lista de 15 individualidades nacionais, que deverão fazer parte do encontro, incluindo as Nações Unidas e União Africana como observadores. Ao todo, deverão ser 30 pessoas.

Durante o diálogo, Mondlane exige que o acesso livre e diários das sessões pela imprensa, libertação dos detidos no âmbito das manifestações bem como a garantia de segurança política para actores e intervenientes no diálogo em crise.

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