Venâncio Mondlane garante que vai acabar com os raptos no país em um ano, caso seja eleito Presidente da República no dia 9 de Outubro. O candidato insiste que sofreu um atentado em Zavala.
Foi no mercado de Malhapsene, na autarquia da Matola, que perante apoiantes, seguidores e admiradores Venâncio Mondlane começou por críticar o facto de existirem muitos desempregados na Matola, enquanto que aquela cidade é hospedeira do maior parque industrial do país.
“Muitos jovens aqui estão desempregados, nem têm orgulho de serem da Matola”, disse Mondlane que, perante aplausos e sons de “vuvuzelas”, ia interrompendo seu discurso.
Ao retomar a sua intervenção, falou de raptos, disse que é possível acabar com os raptos em um ano. “Ainda ontem conversei com um empresário que tem a esposa e filhos fora do país. E há tantos outros nessas condições. Podemos acabar com os raptos, é só chamar a Interpol para ajudar a combater os raptos, vamos chamar os países que já tiveram estes crimes e combateram”, explicou.
Venâncio Mondlane voltou a falar do alegado atentado que sofreu em Zavala, província de Inhambane, esclarecendo que um agente da PRM tinha uma arma do tipo pistola com balas de 9 mm, contendo 15 munições.
Durante as marchas, as caravanas da RENAMO e PODEMOS cruzaram-se no bairro da Machava e, com a intervenção da polícia, que esteve prontamente no local, não houve incidentes.