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Venâncio Mondlane dá um ano para acabar com raptos e fala de descentralização fiscal

Foto: O País

O candidato presidencial, Venâncio Mondlane, diz que os impostos cobrados às empresas exploradoras de recursos minerais serão cobrados ao nível provincial e não central, para beneficiar as populações locais. Mondlane promete, ainda, acabar com os raptos em um ano.

Da Praça da Liberdade ao Mercado Central. Este foi, em suma, o roteiro da marcha do candidato presidencial, Venâncio Mondlane, na cidade de Lichinga.

Mondlane começou, na apresentação de seu projecto político, por dizer que vai introduzir a descentralização fiscal, o que, segundo explicou, passa pelos impostos cobrados às empresas que exploram recursos minerais, e não só, passarem a ser canalizados para cada província onde se desenvolvem as actividades. É que, segundo Mondlane, não faz sentido que os valores sejam geridos ao nível central, cortando o desenvolvimento local.

Mondlane criticou o facto de o ouro e o grafite extraídos em Niassa não beneficiarem a população nem a província.

De a uns anos a esta parte, os raptos começaram a abalar o país, com alguns empresários a serem obrigados a pagar pelo resgate. Sobre o fenómeno, Venâncio Mondlane garantiu, em Lichinga, que vai acabar, em um ano, com o crime que “retrai investimento” em Moçambique. Como? Diz que as autoridades policiais, no seu governo, vão fazer uso de tecnologias em coordenação com vários países. Sossegou, por outro lado, os munícipes de Lichinga, assegurando que vai combater a criminalidade que tira o sono, sobretudo, aos comerciantes.

A propósito do emprego, garantiu que vai abrir linhas de financiamento para projectos da juventude. Disse a esta camada social que o seu governo vai dar dinheiro a quem apresentar projectos de geração de rendas. Em matéria de transporte, o candidato presidencial apresentou o projecto de uma “locomotiva” que liga todo o país, sendo que a mesma tem a designação de “Moz Express.”

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