Uma das metas tornada pública pelo novo Presidente da Federação Moçambicana de Desportos para Deficientes, José Macuácua, na sua tomada de posse esta Quinta-feira para dirigir, nos próximos quatro anos, os destinos desta agremiação.
José Macuácua interrompe, assim, gestão de Jorge Bai-Bai que durou 19 anos. Macuácua diz que quer oficializar a federação ao mesmo tempo que pretende reconhecer o esforço dos atletas que ao longo dos ano, não raras vezes, elevaram o nosso de Moçambique conquistando medalhas em provas internacionais.
Entretanto, mais do que isso, o empossado diz os atletas precisam se consciencializar obre a Status que adquirem ao representar ao se tornarem referencias no Pais.
"Temos muitas prioridades mas também queremos trabalhar o lado psicológico dos atletas. Os nossos atletas um dia erguem nossa bandeira além fronteira e no dia seguinte vivem como mendigos. Queremos evitar isso"
Macuacua também quer massificar o desporto para deficientes e juntar vários intervenientes à esta causa.
"Queremos ampliar o nosso raio de acção. Desejamos ter mais intervenientes como agentes económicos para ajudarem nos nesta empreitada. Estamos empenhados em criar base de dados dos nossos atletas, o que vai nos permitir conhecer o percurso e história de cada um", argumentou Macuácua.
Será o segundo presidente na história da Federação Moçambicana de Desportos para Deficientes.
Jorge Bai-Bai diz que sai e deixa uma Federação sem dinheiro mas também sem divida.
"Não deixamos nenhum dinheiro. Não há nenhum centavo. Foi um trabalho de voluntariado o que nos desenvolvemos nesta federação. Talvez eles consigam meter algum dinheiro", disse Bai-Bai, para quem esta agremiação desportiva sempre sobreviveu de doações, por isso desengane-se quem pensa em tirar dela algum beneficio financeiro.
"Não há dinheiro e nunca houve. As pessoas não podem pensar que vai tirar algum proveito daqui. Nos vivíamos de doações", finalizou.
O anterior presidente só vai terminar a entrega de pastas ao novo elenco directivo na próxima segunda-feira.