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Vacinados quase todos os profissionais de saúde na cidade de Maputo

A três dias para o fim da primeira fase de vacinação dos profissionais de saúde, alguns hospitais da cidade de Maputo já alcançaram as metas previstas. Por isso, fazem balanço positivo do processo.

O processo de imunização para os homens e mulheres na linha da frente contra a COVID-19 iniciou a 29 de Março último e esperava-se vacinar, na cidade de Maputo, mais de 9.900 profissionais da Saúde.

O fim da primeira fase está previsto para esta sexta-feira, 16 de Março e algumas unidades sanitárias garantem que já alcançaram as metas previstas.

“O processo de vacinação aqui, no centro de saúde de Xipamanine, decorreu sem sobressaltos, estavam previstos para vacinar 92 provedores de saúde e, para a primeira e segunda dose, conseguimos vacinar 82 profissionais”, avançou Amélia Moiana, directora Clínica do Centro de Saúde de Xipamanine.

Segundo a fonte, apenas 10 profissionais não foram imunizados pelo facto de algumas serem gestantes, outras lactantes e outros por serem casos activos de COVID-19.

Sem precisar o número, a médica revelou que “algumas vacinas sobraram e foram administradas a colegas do centro de saúde que já não estão no activo, ou seja, os reformados”

A mesma situação acontece no Hospital Geral de Chamanculo que, segundo explicou a médica clinica desta unidade sanitária, Nilsa Zucua, apenas três profissionais é que não foram imunizados com esta dose, mas garantiu que serão vacinados na próxima fase, entretanto terão de tomar duas doses, uma vez que a tomada na primeira dose já não tem efeito.

Naquele hospital, depois de concluída a vacinação dos profissionais internos, arrancou-se com a vacinação dos profissionais de saúde dos hospitais privados.

“Neste posto de vacinação, recebemos nove clínicas e iniciámos a vacinação esta quarta-feira e, hoje, recebemos mais de 90 por cento dos profissionais de saúde previstos; acredito que, até sexta-feira, último dia, teremos atingido a meta”, avançou  Zucua.

No hospital Geral José Macamo, conforme Ermelinda Chamba, directora clínica, entre os que tomaram a vacina, há quem teve dores de cabeça e náuseas e cefaleias, mas são por ela consideradas reações normais, e que não foram de grande impacto para os profissionais de saúde.

Naquela unidade sanitária, estava prevista a imunização de 447 profissionais sendo que 330 foram vacinados, ou seja, apenas 17 profissionais é que não tomaram a segunda dose da vacina.

Com o fim da vacinação dos profissionais da saúde, o grupo alvo foi alargado para os parceiros de Saúde expostos à COVID-19, como as ONG´s e a AMETRAMO.

Nesta fase, a vacina aplicada é a VeroCell, produzida pela Farmacêutica chinesa, Sinopharm.

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