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UNITA pede ao MPLA que abandone linguagem de ódio e intolerância

Foto: Lusa

A UNITA, maior partido da oposição, apelou ao MPLA, partido no poder, e ao seu presidente, João Lourenço, que abandonem a linguagem do ódio, da intolerância e da diabolização de quem pensa diferente.

Num comunicado, citado pela agência Lusa, o Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) reagia a um discurso do líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), segunda-feira, na abertura de um encontro com os primeiros secretários dos Comités de Ação do Partido (CAP).

Na sua intervenção, João Lourenço acusou os adversários do partido “que não fazendo oposição, encorajam e fomentam a desordem, organizam e lideram a subversão”.

Face à acusação, a UNITA exortou ao MPLA e ao seu líder que se libertem da “tática de apontar o dedo aos outros, sempre que surge a necessidade de encobrir os seus próprios fracassos”.

Segundo a UNITA, o MPLA oferece aos cidadãos um país onde todos os que pensam diferente vivem já condenados, “até que o presidente do MPLA decida o contrário”.

O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA apelou aos angolanos a rejeitarem e condenarem o discurso do presidente do MPLA, “com vestes de Presidente da República, que atenta contra a paz, a democracia e a reconciliação nacional’, encorajando o seu grupo parlamentar a pautar “os seus posicionamentos políticos pela defesa dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos e pelos valores e princípios inscritos na Constituição da República de Angola”.

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