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União Europeia desembolsa USD 34,3 milhões para reconstrução pós-ciclones

A União Europeia e o PNUD assinaram hoje um acordo de financiamento na ordem de 34.3 milhões de euros para apoiar a implementação do Mecanismo de Recuperação pós-ciclones no país. A contribuição da União Europeia será usada para apoiar os sectores da educação e saúde segundo o Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine.

O acordo faz parte dos esforços do Governo e parceiros para dar resposta aos desastres provocados pelos ciclones Idai e Kenneth no país, bem como criar resiliência contra futuros desastres no país. O projecto de reconstrução irá dentre vários aspectos focar-se na reabilitação de infraestruturas comunitárias e públicas, e promoção de oportunidades económicas para grupos vulneráveis.

“Estamos muito gratos à União Europeia por esta parceria e apoio ao povo de Moçambique, particularmente àqueles que sofreram os efeitos devastadores dos ciclones Idai e Kenneth. Este acordo fornece uma base sólida para a recuperação sustentável das comunidades mais afectadas pelos ciclones e fará uma grande diferença na vida das pessoas. Estes são tempos excepcionais para o mundo devido à crise da COVID-19. O PNUD e seus parceiros farão todos os esforços para garantir que esta e outras iniciativas também respondam a esta crise”, disse francisco Roquette, representante-adjunto do PNUD.

Por seu lado, o Embaixador da UE em Moçambique, António Sánchez-Benedito Gaspar, afirmou que o valor disponibilizado surge no âmbito do compromisso assumido na conferência de doadores, "para a União Europeia, esta é uma contribuição essencial para a recuperação e reconstrução após os danos causados pelos ciclones IDAI e Kenneth. O nosso objectivo é reconstruir melhor, dando enfoque a infraestruturas resilientes e promover oportunidades económicas para o desenvolvimento sustentável nas áreas afectadas por desastres, em linha com os compromissos assumidos pela UE em 2019. Estamos cientes das necessidades persistentes e das altas expectativas entre as comunidades mais afectadas e estamos comprometidos em trabalhar com os nossos parceiros e o Governo de Moçambique no apoio às acções em responder a essas necessidades ”.

O Governo representado pelo ministro das obras públicas disse que já sabe onde alocar o valor.

“Daqui em frente vamos arregaçar as mangas, porque a população quer ver no terreno as coisas a acontecer e é isto que nós temos que fazer. Não temos que esperar até que o valor todo que foi comprometido seja alcançado. A medida em que os valores vão sendo disponibilizados vamos fazer sentir estas contribuições no terreno porque as populações não podem mais esperar”, concluiu João Machatine, Ministro das Obras Publicas, Habitação e Recursos Hídricos.

Assim, o Governo já tem disponíveis cerca de 52 milhões de dólares de um total de 72 milhões necessários. Além da União Europeia, o maior contribuinte, outros parceiros de financiamento que já disponibilizaram fundos são o Canadá, China, India, Finlândia, países Baixos e Noruega.

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