Três dias depois da colisão entre duas aeronaves da empresa Linhas Aéreas de Moçambique, que deixou em terra mais de 150 passageiros na cidade de Inhambane, um dos aviões continua fora de operação.
Trata-se de um Bombardier Q400, com capacidade para 72 passageiros, que, durante a colisão, teve danos que precisam de uma intervenção mais minuciosa.
O “O País” sabe que a empresa Linhas Aéreas de Moçambique pretende levar o aparelho para a sua base em Maputo, para que seja intervencionado pelos engenheiros mecânicos. Entretanto, a remoção da aeronave de Inhambane para Maputo está dependente de duas autorizações, sendo uma da empresa fabricante do aparelho e outra do Instituto Nacional de Aviação Civil de Moçambique.
Depois das autorizações, a aeronave deverá voar sem passageiros até à cidade de Maputo para a requerida intervenção.
Com a paralisação da aeronave, as operações de voo da LAM ficam afectadas nas rotas, Maputo-Inhambane, Maputo-Vilankulo, mas a empresa garante que o transporte de passageiros nessa rota continua, através de outros aparelhos.