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“Um bom líder precisa de estar disposto a resolver problemas que não criou”

Empreendedor, escritor e religioso brasileiro, Tiago Brunet recorre à personagem bíblica Moisés para explicar que, quando este estava a guiar o povo de Israel, saindo para a terra prometida, resolveu vários problemas que não criou. “O líder é um intercessor entre os liderados. Liderança não é um título, é um reconhecimento”, explicou o mentor. Brunet aconselhou os empreendedores a sempre gastarem menos do que ganham. “As pessoas começam a ganhar dinheiro e já querem aumentar o seu padrão de vida. Fazer tudo por um propósito e nunca fazer por dinheiro”, alertou um dos escritores com mais livros vendidos no Brasil.

 

Como é que foi relacionar-se directamente com os seus fãs e seguidores em Moçambique?

Foi uma alegria muito grande, porque a nossa recompensa, como mensageiros, comprova que a mensagem chegou. Quando a gente vem de um país que é do outro lado do mundo, no meu caso, o Brasil, e vê que a mensagem ficou, essa é a nossa recompensa. Por isso, eu sinto-me recompensado em ver que várias pessoas são leitoras dos nossos livros e que deram o testemunho de que a mensagem não só chegou como também transformou a vida de muitas pessoas. Eu agradeço apenas a Deus, por ser mais um mensageiro e poder partilhar a mensagem com os demais.

 

E por falar em transformação, a sua vida começou a transformar-se rumo a um bom porto em 2014. Foi praticamente neste período em que tudo deu errado e decidiu começar do zero, abriu uma página da sua vida e mostrou que é possível recomeçar. Como é que foi, exactamente nesse momento, começar a escrever e a dar palestras?

Independentemente da sua região e da sua crença, todo o ser humano precisa de ter fé. Em 2014, eu quebrei-me total, financeira e emocionalmente. Tive crises seríssimas de pressão e ataque de pânico. Fui processado judicialmente, várias vezes, por causa da empresa que estava a dever muito dinheiro. A pressão emocional estava quase impossível de suportar.

 

Qual foi o ponto de partida para a mudança?

Quando não tinha mais escolha, comecei a concentrar-me no que realmente possuía, aquilo que nem a quebra emocional e financeira conseguiu roubar de mim: o meu dom. Às vezes, o teu pequeno sucesso financeiro ou na vida social faz com que você se desconcentre do seu dom. Eu estava desconcentrado de um dom, que era entregar a palavra.

 

Foi um exercício de introspecção ou contou com alguém para o despertar?

Fomos eu e Deus trancados no quarto durante nove meses. Nesse período, não houve intervenção de ninguém. Depois, sim. Comecei a procurar mentores, porque não tinha quem me orientasse. Percebi que era orgulhoso, achava que sabia todas as coisas, que não precisava de perguntar nada a ninguém. Hoje, para mim, é fácil entender porque, em 2014, eu me quebrei financeira e emocionalmente. O orgulho e a ignorância fazem qualquer ser humano quebrar-se e, nesse ano, eu tomei uma decisão importante, que foi sair do orgulho, buscar humildade, sair da ignorância e buscar conhecimento. Daí, as coisas começaram a mudar fortemente na minha vida. Se você não acreditar, não tiver fé de que Deus está consigo, dificilmente vai resistir.

 

E foi com fé que escreveu o seu primeiro livro rumo ao lugar desejado, que descreve, exactamente, o momento em que se encontrava quando escreveu e decidiu publicar e tornar-se palestrante?

Foi um grande desafio para mim, porque eu tive que o escrever estando quebrado. Eu perguntava-me, sempre, quem vai ter a vontade de ler um livro de alguém que não tem resultado. Eu decidi escrever sobre como você sai do lugar onde está e ir para o lugar onde sonha, baseando-me não só nas atitudes que eu estava tomando naquele momento, mas no conselho dos grandes mentores a que eu me estava aproximando na época. Um deles é o doutor Augusto Cury, que é psiquiatra mais lido do mundo. Ele foi mentor para melhorar a minha inteligência emocional, inclusive prefaciou o livro. Ninguém quis publicar o meu livro. É bom lembrar que, hoje, eu sou um dos escritores mais lidos do Brasil. Temos milhões de livros vendidos, mas o meu primeiro livro ninguém quis publicar. Ainda assim, não desisti.

 

Se tivesse que reescrever o livro, hoje, com o mesmo título, mesmo conteúdo, do ponto de vista da abordagem que traz, escreveria do mesmo jeito ou com outros olhos viria a forma como encarou a situação?

Por mais que hoje eu tenha mais sabedoria, mais experiência, há pessoas que só entendem aquela parte que eu escrevi. Se eu escrevesse o livro de novo, seria de uma forma que só atingiria um único grupo de pessoas e, naquela época, escrevi de uma forma mais básica que atinge pessoas também do nível básico. Cada livro meu foi uma evolução das fases. Para quem está a começar a vida nos negócios ou desenvolver pessoalmente, o “Rumo ao lugar desejado” vai ensinar exactamente sobre isso. Agora, estou a escrever um livro mais complexo, sobre os princípios espirituais, que é a fase que estou vivendo. Todos os livros que eu escrevi atingem pessoas de classes diferentes.

 

E com esta sabedoria que adquiriu com o passar do tempo, aconselharia alguém, numa fase ainda inicial do empreendedorismo, a apostar em ser palestrante, mentor ou escritor?

O que aconteceu comigo foi particular. Primeiro, eu carregava o sonho de ser escritor. Segundo, encontrei um mentor que tinha livros mais lidos no Brasil naquela altura; foi quem me ajudou a escrever a minha primeira obra. A minha história, naquele momento, era forte. As pessoas, por vezes, quando vão dar uma palestra sem ter experiência, acabam mentindo, e a mentira, em breve, é revelada. Tudo o que não é de verdade tem prazo de validade! O meu conselho geral é: você deve esperar ter experiência para poder ser palestrante ou mentor. Em casos raros, você pode lançar um livro no início da carreira e dar certo. Em regra, a experiência é importante.

 

E por falar nesta fase da sua vida, Tiago Brunet defende que toda a dor tem um propósito e que a dor é um treinamento para que se tenha autoridade em alguma coisa. Com esta crença, como é que explica que existam muitas pessoas que passam por esta fase da dor, mas não conseguem libertar-se dela e muito menos apropriar-se desta experiência para que, de facto, consigam alcançar algum resultado?

Imagina uma mãe que teve os seus filhos mortos numa tragédia. Isso eu chamo de dor verdadeira. E existe uma dor que a nossa mente fabrica. Por exemplo, uma adolescente de 12 anos que acha que vai morrer porque o namorado a abandonou. Primeiro, o ser humano tem a dificuldade de reconhecer os níveis de dor, se é uma dor verdadeira ou é uma que está a ser fabricada no seu pensamento. Quando você está debaixo de uma dor, de verdade, aí sim, precisa tomar alguma decisão. A dor precisa de ser o motivo da sua força. E quando a dor é falsa, aí é só lutar contra ela. O tempo ajuda muito, mas também a sabedoria aniquila todas as dores que não são verdadeiras e você deixa de sofrer à toa. Não tem como evitar as dores da vida, pois elas são necessárias para a gente crescer.

 

Tiago Brunet tem uma particularidade de trazer uma mensagem muito profunda. É teólogo e usa a Bíblia para interpretar a vida com muito pragmatismo. No Makagui Fórum, fê-lo com mestria, trazendo a história de Davi, o pastor que ascendeu a rei. O que lhe fez optar por este modelo de financiamento?

Tenho contacto com a Bíblia desde que nasci. Sou filho e neto de pastores, porém eu não entendia a Bíblia, porque a religião era muito pesada para mim. À medida que fui crescendo, precisava de tomar uma decisão – se seria religioso ou não. Por muito tempo, tive a dúvida disso, até que, nesse processo, em 2014, quando eu fiquei quebrado, decidi não acreditar mais em Deus. Na verdade, eu conheci a Deus ao tentar desacreditá-lo. Comecei a ler a Bíblia para descobrir os supostos erros e falar que Deus não existia.

 

E com que olhos passou a olhar para a Bíblia?

Eu comecei a ver a Bíblia, não como um livro religioso, mas sim um manual prático de vivência. Se você quiser viver bem, já está tudo escrito há mais de dois mil anos.

 

O que o induziu a esta conclusão?

Antigamente, eu só escutava a Bíblia e não praticava, por isso era chato. Quando comecei a levar sério, por exemplo, quando a Bíblia diz que “não mintais uns aos outros”, aí eu disse que não vou mais mentir. A vida fica mais difícil quando você não mente, porque passa por alguns constrangimentos, mas, depois, a vida fica melhor. A Bíblia diz para a gente amar as pessoas, e é muito difícil amar quem lhe fez mal, quem fala mal de si por trás ou que demonstra inveja. Mas, quando você começa a praticar o que está escrito, fica muito bem emocionalmente e na sua vida.

 

Esta forma de interpretar a Bíblia é a única que adoptou na sua abordagem para levar uma mensagem eficaz ou existe uma outra?

Em princípio, esta é a única estratégia que eu tenho de me comunicar com todo o tipo de público. Eu tive muitas oportunidades de ir a Israel por causa do meu trabalho como guia de turismo. Eu tento levar os ensinos bíblicos da forma mais prática possível.

 

Por falar em Israel, revelou que viajou quarenta e oito vezes para este país e que tem alguma paixão profunda por Israel. Estando lá, teve a oportunidade de estudar a forma de ser e estar do povo de Israel e aprender a sabedoria judaica. Foi o lugar que definiu Tiago Brunet que conhecemos hoje?

A minha forma de olhar para a Bíblia está totalmente ligada ao número de vezes que fui a Israel. Com tantos anos de estudo, ninguém conseguiu desmentir uma vírgula na Bíblia. Aumentou a minha fé e a minha inteligência. A geografia foi fazendo eu comprovar pelas medidas, ou seja, pela inteligência. Comecei a ver que tudo era verdade, por isso, hoje, eu acredito na Bíblia, não só pela inteligência, mas também pela fé, e isso eu devo a Israel.

 

Podemos dizer que Israel é o seu combustível?

Eu não digo que é combustível, mas que é uma fonte. Você, quando bebe água do rio, pode beber água misturada, mas, quando você vai a uma fonte, a água é sempre pura.

 

Como é que integra os seus conhecimentos de teologia no trabalho que faz, de desenvolvimento pessoal?

Tudo o que dá certo hoje, na ciência, foi tirado da Bíblia. A Universidade de Harvard comprovou que a felicidade é você compartilhar com quem não tem. Isso foi tirado da Bíblia. Comecei a perceber que você pode estudar a ciência, mas é muito importante beber da fonte, que é a Bíblia. Comecei a ver a Bíblia como fonte principal e percebi que todos os conteúdos dos livros de desenvolvimento pessoal estão na Bíblia.

 

E pratica todos ou selecciona alguns?

Eu não sou perfeito. Digo que sou um ser humano em fase de construção. Daqui a cinco anos, você vai conhecer um Tiago Brunet muito melhor do que o de hoje. Luto, diariamente, para cumprir os princípios bíblicos. Ou seja, tudo o que faço, como ser humano, é para me tornar alguém melhor, para ajudar mais pessoas. Ensinei, agora, no Makagui Fórum, que Davi também cometeu erros, mas a diferença é que ele se arrependia imediatamente. Uma das formas de perceber quem pratica a sabedoria milenar ou não é pelo arrependimento. A sabedoria milenar, além de ensinar princípios, leva, imediatamente, a reconhecer os próprios erros e concertá-los para nunca mais voltar a cometer esse erro.

 

Como é que Tiago Brunet vê a relação entre a espiritualidade e o sucesso?

O verdadeiro sucesso exige espiritualidade. Hoje, dos 15 melhores bilionários do Brasil, oito são meus amigos pessoais e nem todos são felizes de verdade. Não têm amor dos filhos, nem todos têm casamentos felizes, mas têm muito dinheiro. Podemos dizer que eles têm sucesso profissional, mas não têm sucesso na vida. As pessoas com sucesso financeiro, geralmente, praticam a espiritualidade porque têm fé. Há pessoas que não têm religião e, tecnicamente, não conhecem a Bíblia, mas inconscientemente praticam esses princípios.

 

Tiago Brunet é um homem que vive com essência da espiritualidade. Considera-se um homem de sucesso?

Considero-me um homem de sucesso. Não pelos seguidores ou pela vida financeira, mas por três coisas: Deus gosta de mim. Segundo, a minha família me ama e eu amo a minha família, meus filhos me admiram e eu admiro os meus filhos, minha esposa me admira e eu admiro minha esposa. Terceiro, eu não me desvio do meu propósito de entregar a mensagem às pessoas de todo o mundo.

 

Quando diz que Deus gosta de si, lembro-me de já ter ouvido Tiago Brunet a dizer que Deus falou consigo em algum momento da sua vida em que esteve nos Estados Unidos e depois voltou para o Brasil. Pode explicar, de forma muito simples, como é que acontece esta comunicação com Deus?

Você só reconhece a voz que escuta todos os dias. Se você começar a praticar através da oração, Deus procura uma maneira de falar com você. Nem sempre vai escutar uma voz audível. Às vezes, vai ser o sentimento, sonho, mensagem, através de uma outra pessoa, mas Deus sempre vai encontrar uma forma de falar consigo e você vai entender. No meu caso, porque tenho a prática de escutar a Deus desde muito jovem, em uma oração que estava fazendo, escutei a voz de Deus me direccionando a voltar para o Brasil. Era algo completamente fora dos planos. Éramos felizes nos Estados Unidos, vivendo uma vida que sonhamos ter, e não tinha sentido voltar para o Brasil. O que não sabia é que tudo o que aconteceu na minha vida, nos últimos três anos, aconteceu quando voltei. Quanto mais alinhados estivermos com Deus, mais alinhados ao nosso destino estaremos.

 

E há sinais?

Deus fala através de sinais. Eu casei com a minha esposa por causa dos sinais que pedi a Deus.

 

Qual é a sua visão sobre a liderança aos olhos da teologia?

A liderança, à luz da sabedoria milenar, é algo muito simples. Um bom líder precisa estar disposto a resolver problemas que não criou. Moisés, quando estava guiando o povo de Israel, saindo para a terra prometida, resolveu vários problemas que não criou. O líder é um intercessor entre os liderados e o grande objectivo. Liderança não é um título, é um reconhecimento. Imagina um avião cair numa floresta e, apesar de se ter destruído, todos sobreviverem. No primeiro minuto após a queda, você vai saber quem é o líder. Vai ser a pessoa que dará iniciativas, vai ser proactivo e cuidar das outras pessoas.

 

Tiago Brunet diz que a Bíblia é o manual de instrução de um ser humano. Enquanto mensageiro, como é que se protege da má interpretação da Bíblia?

Quando você compra um electrodoméstico para sua casa, um televisor, por exemplo, vem sempre com um manual de instrução, e Deus foi muito justo ao criar o homem e deixar um manual de instrução. Mas tudo o que está escrito pode ser interpretado de formas diferentes. Hoje em dia, por causa das redes sociais, você pode escrever um texto e as pessoas entenderem que você está nervoso enquanto não está. É por isso que existe a teologia para os estudos bíblicos, para equilibrar as interpretações. Existem interpretações que são diferentes, mas são certas, e algumas contra a verdade. O mais aconselhável é que você escute a palavra por pessoas equilibradas, por pessoas que você sabe que têm frutos. A Bíblia diz que maldito é o homem que confia no homem. Não coloque toda a esperança num homem, coloque toda a sua esperança em Deus, mas quando você quer ouvir um homem precisa, primeiro, analisar os seus frutos.

 

Sendo a Bíblia um manual de instrução para os seres humanos, como entender que ela surja depois de Deus ter criado os homens?

A Bíblia é um livro cem por cento inspirado por Deus e escrito pelas mãos dos homens. Se você pegar qualquer cientista ou historiador, não vai conseguir desmentir a Bíblia por causa da coerência desde Gênesis até Apocalipse. Imagina um livro que foi escrito com milénios de distância e cada história complementa a outra. Um livro que foi lançado há mais de dois mil anos e é mais actual que o jornal de amanhã. É incontestável o poder da palavra e para acreditar, espiritualmente, você precisa ter fé. Quanto mais entender o que está escrito, mais vida de paz e prosperidade terá.

 

Diz que os princípios valem mais que os sentimentos e que eles nos fazem saber respeitar as autoridades. Como compreender que neste momento estou a ser guiado por princípios e não por emoções?

Por exemplo, o princípio de honrar pai e mãe é milenar, mas nem todos os pais foram bons para os seus filhos. Teve pai que abandonou, mãe que maltratou e, quando este filho cresce pergunta-se como vou honrar os pais se eles me abandonaram? Mas a Bíblia não diz para honrar os seus pais porque eles fizeram o bem consigo, diz apenas para os honrar. O seu sentimento de raiva não pode ser maior que o seu princípio de honra. Essa é a única forma de ter paz e prosperidade.

 

Algumas pessoas são incoerentes, inconsequentes e depois clamam por resultados que não produziram. Olhando para esta forma de ver a vida, a educação pode ser a chave para alterar os resultados que as pessoas gostavam de ter e que, na maior parte das vezes, não cultivam para colher?

Educação é a única chave, só que não necessariamente a educação formal. Às vezes, a vida vai ser o seu treinamento; às vezes, os livros podem remodelar as pessoas. Fui muito remodelado por leitura e mentores. Apesar de eu ter concluído a escola formal, considero que foi muito mais importante o meu conhecimento empírico, através das experiências da vida do que o académico. Nada se transforma sem educação ou sem treinamento.

 

Tiago Brunet tem a particularidade de ser especialista em treinar pessoas e criou projectos como Instituto Destino e Café com Destino. Tem contacto diário com as pessoas neste percurso empresarial. Quais são as convicções que mudou e hoje tem como experiência de vida?

Se tivesse alguém para me treinar emocionalmente, antes de ter a quebra financeira, eu jamais teria passado pelas dificuldades que passei. Eu comecei o Instituto Destino com uma só intenção: ser a pessoa que faltou em mim em 2014, ou seja, ser um líder espiritual, um mentor para que as pessoas não passem pelo que eu passei. A miséria financeira é reflexo da sua mente. Se você muda a sua forma de pensar, automaticamente, muda os seus resultados financeiros.

 

Tiago Brunet é um bom criador de conteúdos. Considera-se também um bom gestor ou um bom farejador de negócios?

Eu não sou um bom administrador. Por incrível que pareça, essa é a função da minha esposa. Eu sou um bom canalizador de negócios. Consigo entender onde há negócio e consigo gerar riqueza do zero em qualquer lugar para onde eu for, mas, a partir do momento que eu ganho, minha esposa administra.

 

Como é que fareja oportunidades de negócio?

Entendo que negócio bom é aquele que ajuda pessoas. Apesar de a minha missão na terra ser de um mensageiro, o meu trabalho é ser empreendedor. Tenho negócios, tenho o meu instituto. Quando se trata de um negócio, você tem que analisar algo muito importante, que é a margem, o quanto desse trabalho sobra para si. Porque há gente que consegue facturar muito dinheiro, mas não sobra nada. Aí eu aprendi da vida que é melhor você facturar menos sobrando mais do que facturar muito sobrando nada.

 

Qual é o melhor conselho, na componente empresarial, que já recebeu na sua vida?  

O conselho que mais me ajudou é de sempre gastar menos do que ganho. As pessoas começam a ganhar dinheiro e já querem aumentar o seu padrão de vida. Fazer tudo por um propósito e nunca fazer por dinheiro. Invista na sua missão na terra e aí é impossível o dinheiro não vir atrás.

 

 

Quais são as habilidades que os aspirantes a palestrantes devem ter em conta para desenvolver e poder singrar?

É muito importante aprender a falar em público, ser um bom contador de histórias, e Jesus fazia muito isso. Ele era um mestre da comunicação. É preciso, também, falar sempre a verdade. Uma coisa muito importante para os palestrantes é ter um conhecimento através de livros, mas as pessoas acreditam no conhecimento empírico.

 

Como é que Tiago Brunet lida com a crítica?

No início, era difícil para mim, porque eu achava que estava a fazer o bem para as pessoas e muitas pessoas criticavam de várias formas. Hoje, entendo que há dois tipos de pessoas: a que te repreende e a que te critica. Quem repreende tem autoridade sobre você. São os seus pais, a sua família. E a Bíblia diz que quem ama a repreensão é sábio. E crítica na vida, hoje em dia, eu não escuto nenhuma. Nunca respondi a um crítico na internet.

 

Qual é a razão?  

A minha vida emocional é muito cara para eu negociar com assuntos baratos. Ou seja, é muito carro ter paz. Como é que vou negociar a paz por uma crítica barata? Se você sonha em crescer na vida, vai ter de aprender a lidar com a crítica.

 

A questão é seleccionar a origem da crítica?

Não é o que a pessoa está falando é quem está falando. Descubra o seu propósito e viva por ele que nada lhe será impossível.

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