Faz um ano que um sismo devastador de magnitude 7,8 atingiu o sudeste da Turquia e a vizinha Síria. Famílias continuam à procura dos seus entes queridos e ainda se desconhece o paradeiro de 140 pessoas, incluindo 38 crianças.
O desastre natural matou quase 60 mil pessoas na Turquia e na Síria. As famílias com entes queridos desaparecidos continuam a fazer pressão sob as autoridades e agonizar sobre o que lhes poderá ter acontecido.
De acordo com a Associação de Solidariedade com as Vítimas do Terremoto e Parentes dos Desaparecidos (DEMAK), escreve o Notícias ao Minuto, o paradeiro de 140 pessoas, incluindo 38 crianças, ainda é desconhecido. Destas vítimas, 118 terão desaparecido em Hatay, a região mais afectada.
Esta terça-feira, milhões de pessoas por toda a Turquia prestaram homenagem às cerca de 60 mil pessoas que morreram, há um ano, em consequência do sismo que abalou regiões do Sul do país e do Norte da Síria.
Por ocasião da data, designada “Desastre do Século”, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, deslocou-se para uma zona em reconstrução em Kahramanmaras, o epicentro do sismo, após inspeccionar os trabalhos de reconstrução da cidade e os realojamentos de milhares de pessoas que permanecem em tendas e contentores pré-fabricados.
“Hoje, estamos a distribuir lotes para 9289 casas e a entregar as chaves”, disse Erdogan e acrescentou que o Governo prevê a entrega de 200 mil casas nas zonas atingidas pelo sismo até final de 2024.
A ONU alertou para a deterioração da situação de milhões de deslocados pelos terramotos que atingiram a Turquia e a Síria há um ano, e apelou para um apoio contínuo aos afectados pela catástrofe.