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Última semana registou menos crimes e mais acidentes

Na hora de fazer as suas contas semanais, a Polícia da República de Moçambique, através do seu porta-voz Inácio Dina, diz ter registado uma ligeira redução do número de delitos comuns registados na semana de 23 a 29 de Junho quando comparada com igual período do ano passado.  Foram 130 crimes contra 122. Estes crimes levaram a detenção de 190 pessoas. Mas ao todo foram 1119 pessoas que passaram pelas celas da polícia na semana passada, na sua maioria devido a violação de fronteira: 892 pessoas entre nacionais e estrangeiras.

A maioria dos crimes segundo Inácio Dina foi contra património. “Estamos a falar de furtos, roubos, danos, abuso de confiança, burlas e outros crimes que configuram essa classe”, disse Dina.

No concernente aos acidentes de viação, o porta-voz da polícia falou de um incremento de 6 porcento em relação ao período homólogo do ano passado. Foram 36 contra 34. 16 Foram do tipo atropelamento carro-peão. Como consequência dos mesmos, 34 pessoas morreram e 78 ficaram feridas,19 com gravidade. Para a polícia há ainda muita gente que gosta de acelerar em momentos e em lugares impróprios.

“O excesso de velocidade esteve na origem dos 27 dos 36 acidentes registados”, esclareceu Dina.

Contudo, a polícia diz que há ainda outras causas de acidentes a não ser ignorados: má travessia de peões, deficiências mecânicas das viaturas e a condução em estado de embriagues.

Por causa de infracções diversas a polícia diz ter aplicado 4209 multas entre os mais de 43 mil automobilistas interpelados.13 acabaram detidos por tentativa de suborno aos agentes da polícia de trânsito. Irregularidades diversas levaram a apreensão de 229 viaturas.

O porta-voz da polícia falou depois da situação de segurança na província de Cabo Delgado, onde tem sido registados ataques de homens armados. Dina disse que as ações de combate aos alegados al-shababes continuam e tiveram um ímpeto especial semana passada com a visita do comandante em chefe das forcas de defesa e segurança, Filipe Nyusi.

“Continuamos naqueles pontos a fazer o trabalho preventivo-operativo visando a garantir a ordem e a tranquilidade pública. As forças de defesa e segurança se sentem regozijadas com a interação direta que houve com o comandante em chefe, e dizer que as recomendações deixadas estão em curso”, referiu Inácio Dina, sem dar detalhes sobre a situação actual nas zonas afectadas.

 

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