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Ucrânia é prioridade da nova liderança da NATO

O novo secretário-geral da Nato, Mark Rutte, dispõe-se a recuperar as relações beliscadas entre a organização e a União Europeia e  apoiar Ucrânia e Israel. Rutte foi empossado, nesta terça-feira, para o cargo que, durante os últimos 10 anos, foi ocupado por Jens Stoltenberg.

Mark Rutte foi primeiro-ministro da Holanda por 4 mandatos, entre 2010 e 2024. com 57 anos, Rutte é o novo homem forte do bloco militar criado em 1949. Conhece melhor o cenário europeu e promete servir aos 32 membros.

Já havia manifestado apoio a Israel, e, no seu discurso, disse que a Ucrânia está no topo das suas prioridades.

“Testemunhei em primeira mão a brutalidade da guerra de agressão da Rússia. E a bravura do povo ucraniano na sua luta pela liberdade. Apoiar a Ucrânia é a coisa certa a fazer. E é também um investimento na nossa própria segurança. Porque uma Ucrânia independente e democrática é vital para a paz e a estabilidade na Europa”, disse à imprensa. 

Rutte promete também organizar o bloco, e diz que vai aumentar a despesa militar numa narrativa de adopção de política defensiva.

Em declarações, o novo secretário-geral da Nato avança que o bloco militar precisa unir forças para a sua proteção. “E cadeias de abastecimento seguras. Os aliados já estão a avançar.  Com planos para adquirir milhares de sistemas de defesa aérea e de artilharia. Muitas centenas de aviões modernos. Principalmente F-35s de quinta geração, bem como capacidades substanciais de topo de gama. Mas para adequar verdadeiramente as nossas capacidades às necessidades, precisamos de aumentar significativamente as despesas com a defesa”.

Recentemente, a Nato e a União Europeia estiveram em rixas, devido à desconcordância em relação à gestão do conflito na Ucrânia. Entretanto, Ursula Von der Leyen foi uma das primeiras figuras a reagir à oficialização. 

“Sua liderança será crucial para o papel da aliança na segurança Euro-Atlântica e o nosso firme apoio à Ucrânia”, escreveu na sua rede social.

Sobre as incertezas  face às eleições dos Estados Unidos, nas quais os candidatos apresentam diferentes visões de política internacional, o novo secretário-geral não tem temores e promete que vai trabalhar com quem vencer o escrutínio.

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