Os chefes de Estados e de governos africanos reunidos em Addis Abeba, consideram existir sérias dúvidas sobre a conformidade dos resultados provisórios das eleições na República Democrática do Congo, por isso pedem a suspensão do anúncio dos resultados.
Os dados divulgados há uma semana dão vitória ao opositor Félix Tshisekedi, com 38,57 por cento dos votos, à frente do candidato do principal partido da oposição, Martin Fayulu com 34,8 por cento.
Segundo dados recolhidos pelos cerca de 40.000 observadores da Conferência Nacional Episcopal do Congo o candidato mais votado foi Fayulu com 61 por cento dos votos, escreveu o Macauhub.
Fayulu apresentou uma queixa por fraude no Tribunal Constitucional, que deve proclamar os resultados definitivos até 22 de Janeiro.
A União Africana acordou enviar uma delegação de alto nível a Kinshasa. O objetivo da delegação é "encontrar um consenso sobre uma saída para a crise pós-eleitoral", temendo alguns que a disputa eleitoral conduza à violência no país.
Caso se confirmem os resultados provisórios, Tshisekedi, 55 anos, será o sucessor de Kabila, que preside aos destinos do país desde 2001.