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TSU pressiona contas públicas ao ponto de não se conseguir pagar horas extras no Estado

O Governo assumiu que não consegue pagar horas extras aos funcionários públicos devido à pressão orçamental provocada pela Tabela Salarial Única. O Ministro da Economia e Finanças garante que a dívida será liquidada paulatinamente.

Afinal, o que faz com que o Governo não pague horas extras aos funcionários públicos é a pressão que a TSU faz às contas públicas, segundo referiu o ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, que falava no Parlamento.

“A introdução da TSU complicou a situação, uma vez que representa um esforço financeiro gigantesco para as finanças públicas, o que veio criar uma descontinuidade na trajectória de pagamentos das horas extraordinárias estabelecidas em 2021.

Max Tonela considera ainda que o Executivo está empenhado em atender passivos históricos, relacionados à remuneração de determinados grupos profissionais incluindo os professores.

Depois de a ministra da Educação ter dito que já se iniciaram os pagamentos, Max Tonela esclareceu que, neste momento, decorre a validação das horas extras para, de seguida, se iniciar o pagamento em todas as escolas do país.

Sobre a TSU, o Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane, um dos mentores da tabela, garantiu que todos os problemas serão resolvidos até Dezembro deste ano.

Adriano Maleiane e Max Tonela falavam, esta quinta-feira, no último dia da sessão de perguntas ao Governo pelo Parlamento.
O segundo e último dia de perguntas ao Governo foi também marcado por trocas de acusações entre as bancadas parlamentares sobre irregularidades nas eleições.

A Renamo foi quem começou a apontar o dedo. O MDM alinhou-se ao partido da perdiz e considerou que a Frelimo se apossou dos votos depositados para a oposição.

Frelimo defendeu-se e disse que a oposição está a tentar fazer confusão para desacreditar o partido no poder.

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