Trata-se de Amade Abubacar e Germano Adriano, dois jornalistas que ficaram detidos de 90 dias, enquanto aguardavam pela acusação definitiva do Ministério Público.
Os Jornalistas Amade Abubacar e Geramano Adriano foram ao Tribunal Judicial da província de Cabo Delgado para responder a uma acusação provisoria do Ministério Público, que não chegou a concluir a instrução preparatória do processo, dentro do prazo de prisão preventiva.
Para a instrução contraditória, além dos acusados, foram convocados dois colegas dos arguidos, um jornalista e o Delegado provincial do Instituto de Comunicação Social. Entretanto, alegadamente devido ausência de dois declarantes, o juiz do caso, adiou a sessão.
O adiamento desmotivou a defesa, que prevê uma demora no desfecho do caso, mas o advogado garante que não vai desistir até provar a inocência dos jornalistas.
No processo 27 barra 2019, os dois jornalistas Amade Abubacar e Germano Adriano, ambos da Rádio Comunitária de Nacedje, em Macomia. Os jornalistas são acusados de instigação a crime com uso de meios informáticos, e de terem ofendido a honra das Forças de Defesa e Segurança, instalada na zona norte de Cabo Delgado, devido aos ataques armados supostamente protagonizados por um grupo de insurgentes cuja a origem e motivações continuam oficialmente desconhecidas.