Dois meses depois do início das obras, foi esta quarta-feira reaberta a Ponte-Cais para a travessia entre as duas margens dos municípios de Inhambane e Maxixe.
A reabertura da ponte, do lado da cidade de Inhambane, foi formalmente feita pelo Ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Alberto Fortes Mesquita, em cerimónia pública presenciada por membros das autoridades dos municípios de Inhambane e Maxixe, e pelos munícipes locais.
Depois de visitar as obras e receber explicações do que foi feito, Mesquita garantiu que a infra-estrutura oferece confiança e comodidade.
“Estamos lembrados dos difíceis momentos que os estudantes e trabalhadores passaram como consequência da interrupção da circulação nocturna, nesta baía, fazendo com que estes percorressem longas distâncias, via terrestre, para cruzarem a baía. Com a reposição completa das pontes cais de Inhambane e Maxixe, encontram-se repostas as condições para a travessia da Baía de Inhambane, em segurança e conforto dos utentes” garantiu o ministro.
As obras na ponte-cais de Inhambane consistiram, basicamente, na restauração e reforma das bases de suporte e protecção, que tiveram financiamento da petroquímica sul-africana, SASOL.
Com a conclusão das obras do lado de Inhambane, fica concluído o processo de reabilitação nas duas margens da baía de Inhambane.
A primeira parte consistiu na reabilitação e reposição da Ponte-Cais da Maxixe, que tinha sido parcialmente danificada pelo ciclone Dineo, em 2017.
A infra-estrutura da Maxixe foi oficialmente reaberta no passado mês de Junho, em cerimónia dirigida pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.
A reabilitação das infraestruturas da Maxixe e Inhambane permitiu a retoma das actividades de embarcações de grande porte, pouco mais de um ano e meio, após paralisação, uma vez que, um dos trabalhos feitos, abrangeu trabalho nas docas, para dar mais profundidade.
Deste modo, o governo assegura as condições para a normalidade e segurança na travessia Maxixe-Inhambane, retomando a circulação nocturna na Baia, aliviando deste modo o sofrimento dos estudantes, professores e demais trabalhadores que, durante o período nocturno, viam-se obrigados a dar a volta a baía, por via rodoviária.