Os transportadores de longo percurso dizem que mais do que agravar as sanções aos automobilistas, é preciso consciencializar o condutor sobre a importância do cumprimento das regras de trânsito e o respeito à vida. Já a Associação Moçambicana para as Vítimas de Insegurança Rodoviária apela à revisão urgente do código de estrada, para reduzir a sinistralidade rodoviária no país.
De acordo com o Plano de Acção de Segurança Rodoviária 2025, o transporte público de passageiros é que que mais vida seiva em acidentes, por isso direcionou muitas medidas para este sector de transporte.
O “O País” ouviu alguns transportadores sobre as medidas previstas no plano de acção, sobretudo no dispositivo de controle de velocidade. Para Edson Domingos o dispositivo até é bem vindo, mas defende a conscientização como prioritária, até porque os dispositivos são um gasto financeiro, mas também invoca a responsabilidade do automobilista.
A Associação Moçambicana para as Vítimas de Insegurança Rodoviária diz que o plano de acção é bem vindo, mas peca pelo pouco envolvimento dos actores importantes no processo, e apela também à celeridade na revisão do Código de estradas.
A revisao do Código de Estradas prevê ainda a instalação de câmaras de vigilância e sistemas de controlo de velocidade em lugares considerados “pontos negros”, como a EN1, na cidade de Maputo, em frente à Faculdade de Engenharia da Universidade Eduardo Mondlane.