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Total suspende operações em Afungi depois de ataque

O volte-face surge após o ataque terrorista ocorrido, na quarta-feira, na vila de Palma, em Cabo Delgado.

De acordo com o comunicado da petrolífera francesa emitido, ontem, este é o mais grave ataque junto aos projectos de gás após mais de três anos de insurgência, em Cabo Delgado.

Pelo facto, a Total decidiu “reduzir os trabalhadores ao mínimo e a reactivação do projecto ponderada para breve fica suspensa”, lê-se no comunicado.

O ataque ocorrido, na última quarta-feira, antecede a um outro alarmante, ocorrido no final do ano passado, que pela proximidade do local de exploração de gás, também, obrigou à suspensão das operações pelo consórcio liderado pela Total.

O Governo havia declarado, recentemente, que a área do projecto é uma zona de operação especial de segurança e tinha definido um roteiro com medidas e acções que visavam reforçar e restaurar a segurança no local.

Com efeito, foi criada uma zona de operação especial em Afungi, para proteger a área em que estão a ser desenvolvidos projectos para a exploração de gás, liderados pela petrolífera francesa.

Entre as medidas, destacam-se a indicação de António Bachir, há dias, para comandante da zona de operação especial do megaprojeto de gás.

No ataque da última quarta-feira, há registo da morte de um empreiteiro sul-africano e várias outras pessoas estão desaparecidas. Por outro lado, um português ficou ferido numa operação de resgate de Palma.

Entretanto, a Total garante não ter vítimas na sua equipa que trabalha no estaleiro em Afungi. O projecto da Área 1, liderado pela petrolífera francesa, é o maior investimento privado em curso em África.

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