O pesquisador do Centro de Integridade Pública (CIP), Baltazar Fael, acredita que a testemunha do caso de baleamento de Agostinho Vuma corre perigo e é preciso que o estado o proteja.
Em 2012, foi provada a lei de proteção às vítimas, testemunhas e denunciantes, entretanto, a lei ainda não está a ser implementada. Com o caso do baleamento de Agostinho Vuma, surge debate em torno do assunto, sobre a proteção da testemunha.
Falando no espaço de análise do programa Manhã Informativa, Baltazar Fael explicou que a testemunha deste caso pode estar em perigo e que é preciso proteger a fonte.
“A questão da testemunha deve ser debatida com muito cuidado, atendendo que não foi protegida pelos órgãos de informação. E é uma pessoa que neste momento está em risco, e também pode vir a ser uma das pessoas baleadas”.
A fonte avançou ainda que por ser um “simples guarda”, pode não se dar a devida atenção, mas é importante que o estado e a imprensa possam fazer sentir a lei de protecção a estas pessoas.
Fael referiu que, para este caso, a polícia tem elementos suficientes para esclarecer o crime, mencionando “as imagens gravadas pelas câmeras de segurança, a própria vitima que conhecia os atiradores, e as testemunhas no local”
Para o esclarecimento deste e outros casos, o pesquisador do CIP diz que é importante também, que a sociedade exija o desfecho deste tipo de crimes.