Com as eleições presidenciais marcadas para 31 de Março corrente, os atentados terroristas aumentam na Somália, tendo com alvo candidatos eleitorais e tropas estrangeiras. As autoridades pedem fim da violência para uma transição pacífica de poder.
De acordo com a DW, na noite de domingo, homens armados invadiram a base militar de Af-Urur, no norte da Somália, e mataram quatro soldados. O ataque ocorreu apenas uma semana após dois grandes ataques: um na capital, Mogadíscio, e outro em Beledwayne, no centro do país. Estima-se que mais de 50 pessoas tenham morrido nestes atentados.
O aumento da insegurança naquele país está a levantar dúvidas sobre as eleições presidenciais. Segundo o analista político e de segurança Mohamed Mubarak, citado pela DW, o próprio acto eleitoral explica, em parte, o agravamento da situação.
“Durante o período eleitoral o grupo extremista islâmico Al-Shabab tenta espalhar o caos para dificultar as eleições”, afirma o analista.
Por outro lado, continua Mubarak, o aumento da insegurança também se explica pela “redução e quase cessação de ataques com drones contra o grupo” e pelo facto de estarmos no mês que antecede o Ramadão.