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Tensão político-militar na Guiné-Conacri debatida pela ONU

Foto: DW

Dirigentes dos países da África Ocidental decidiram aplicar sanções contra a junta militar no poder na Guiné-Conacri. A decisão foi feita na Ciméria Extraordinária da ONU, em Nova Iorque.

A junta militar da Guine-Conacri chegou ao poder através de um golpe de Estado, em Setembro de 2021.

Depois de algumas advertências, sem sucesso, para passar o poder aos civis, os líderes dos Estados da África Ocidental decidiram, esta quinta-feira, impor sanções contra alguns indivíduos e contra a junta guineense.

A decisão foi anunciada ao final de uma cimeira à porta fechada, em Nova Iorque, à margem da Assembleia-Geral da ONU.

Em Julho, o presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Umaro Sissoco Embaló, afirmou ter convencido a junta militar a reduzir o período de transição do poder, para os civis, de 36 para 24 meses.

Na quarta-feira, o coronel Amara Camará, uma das figuras da junta militar e secretário-geral da chamada presidência de transição disse, em um vídeo enviado a ONU, que não houve acordo nenhum, e que o discurso de Embaló era mentiroso.

Desde 2020 que a África Ocidental tem assistido a uma onda de golpes de Estado, nomeadamente no Mali, Guiné-Conacri e Burquina Faso.

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