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Taça de Moçambique ZAP: Black Bulls, Baía, AD Vilankulo e UD Songo nas “meias”

Quatro jogos, quinze golos e semi-finalistas definidos. Em suma, a Taça de Moçambique ZAP proporcionou, fim-de-semana, grandes emoções aos amantes do futebol moçambicano.

A festa de futebol começou sábado, com as cidades de Maputo e Chimoio a testemunharem momentos de alegria e tristeza.

Enfim, uns exultaram com a qualificação às meias-finais, e outros simplesmente lamentaram o “desaire”.

Em Hanhane, na Matola, a Liga Desportiva de Mapuo jogou olhos nos olhos com a Associação Desportiva de Vilankulo. Pelo menos, no arranque da primeira parte em que as duas formações foram simplesmente previsíveis.

Mas, num lance de bola parada, e de total desatenção da sua defensiva, a Liga Desportiva de Maputo viu Parquim saltar mais alto e enviar a bola para o fundo das malhas.

Na segunda parte, na marca dos onze metros, Victor Malino aumentou a contagem para 2-0. Papel quimíco do primeiro golo, Parquim saltou mais alto na área da Liga Desportiva de Maputo para ficar o resultado final em 3-0.

Pelo segundo ano consecutivo, a Associação Desportiva de Vilankuko qualificou-se para às meias-finais da segunda maior prova do calendário futebolístico moçambicano. Agora, o céu é o limite.

No outro extremo do país, ou seja, na cidade de Chimpoio, o Mini Mundo de Inchope bem tentou causar sensação diante da União Desportiva do Songo. Resistiu até q ue a os campeões nacionais “desataram o nó” e, qual rajada, marcaram quatro golos da autoria de Abedy (58 78”), Reginaldo Faite (62′) e Dário Melo (65′).

 

FESTIVAL DE GOLOS NO TCHUMENE

O Campo da Associação Black Bulls testemunhou, sábado, um bom espectáculo de futebol. Black Bulls e Costa do Sol travaram argumentos, num duelo que gerou enormes expectativas e produziu, para o gaúdio do público, um total de sete golos.

Os “touros”, com melhor circulação de bola, preenchimento dos espaços e intensidade, entraram melhor no jogo. Mas, contra a corrente do jogo, sofreram um golo aos 7′ num lance em que Isac Carvalho, com um remate a meio da rua, viu Teixeira fazer má abordagem e contribuir (involuntariamente) para o um a zero.

A Black Bulls, tal como lhe competia, reagiu e, aos 10’, chegou mesmo ao golo. Livre batido por Stephen, com o guarda-redes Victor Guambe a socar a bola para frente a meia altura, tendo esta tabelado no seu colega Mexer e ido parar no fundo das redes.

Embalados, os “touros” jogavam a seu belo prazer. O Costa do Sol, ou melhor, o meio campo dos “canarinhos” não chegava para o tridente montado no miolo do terreno por Inácio Soares: Kadre, Ahmed e Stephen eram mais astutos. E, num lance em que defensiva do Costa do Sol voltou a meter “água”, Ejaita aproveitou para bater Victor.

A bola ainda bate no corpo de um defensa do Costa do Sol antes de se anichar na baliza. O Costa do Sol revelava-se um conjunto sem ideias. E, porque a Black Bulls não estava para brincadeiras, sofeu o terceiro golo. Centro de Fidel para Kadre que, na tentativa de desvio, viu Ossama marcar na própria baliza. Perto do final da primeira parte, o Costa do Sol chegou mesmo a meter a bola na baliza da Black Bulls, mas a equipa de arbitragem anulou o lance por pretenso fora de jogo de Mbulu, servido muito bem por Chester.

A segunda metade começa tal como terminou a primeira: com o Costa do Sol a pressionar o seu adversário. E, na transformação de uma grande penalidade,Isac Carvalho reduziu para 3-2. Os “canarinhos” partiram para cima do seu adversário, mas sofreram golo contra a corrente do jogo. Pouco depois de entrar para o lugar de Mexer, Alex marcou na sua própria baliza.

A Black Bulls aproveitou-se, uma vez mais, do mau posiciomento da defensiva “canarinha” para fixar o resultado final em 5-2 com um tento da autoria de Danilo.

Os jogos das meias-finais serão definidos num sorteio a realizar-se nos próximos dias na sede social da Federação Moçambicana de Futebol.

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