O Papa Francisco chegou ao interior do estádio nacional do Zimpeto no seu papamóvel, depois de ter usado uma viatura fechada à saída da Nunciatura. Logo à entrada, o Sumo Pontífice foi recebido com vários aplausos dos 60 mil crentes que agora participam na santa missa por ele dirigida.
A celebração da eucaristia iniciou mais ou menos 20 minutos antes da hora prevista, 10h. Entretanto, não encontrou nenhum crente desprevenido, já que as bancadas do estádio, com capacidade para 42 mil pessoas estavam esgotadas. Os outros 18 mil crentes que com o Papa celebram a santa missa acomodaram-se em assentos colocados no terreno onde habitualmente serve para a prática de futebol.
A santa missa desta manhã representa o mais alto momento da visita do Papa Francisco a Moçambique, que iniciou quarta-feira. Na homilia desta manhã, o Santo Padre voltou a falar da importância da reconciliação e da paz entre os moçambicanos, frisando que não é possível construir-se uma nação com equidade se houver violência.
Papa Francisco lamentou o facto de, sendo Moçambique um território com imensas riquezas naturais e culturais, haver muita população pobre. Tal cenário deve-se, segundo o Sumo Pontífice, à existência de pessoas que se deixam corromper. “É triste quando irmãos da mesma terra deixam-se corromper”, afirmou o Papa, confessando que o seu desejo é que a paz venha para habitar os corações dos moçambicanos na base de Cristo.
No estádio do Zimpeto, além de crentes católicos, estão, igualmente, membros do governo de Moçambique. O Presidente da República, por exemplo, com quem o Papa manteve um encontro privado na Ponta Vermelha, ontem, está acompanhado pela Primeira-Dama, Isaura Nyusi.
Quando o momento solene da evangelização terminar, segundo o programa ainda esta manhã, o Papa Francisco segue para o Aeroporto Internacional de Maputo, onde vai embarcar no voo das Linhas Aéreas de Moçambique para Madagáscar. Àquele país africano, o Sumo Pontífice deverá chegar para uma visita hoje à tarde.