Há cerca de uma semana, oito pessoas estavam em quarentena domiciliária na província de Inhambane, das quais seis são de nacionalidade Italiana.
Esta semana, o número de pessoas em quarentena subiu, na sequência da entrada de mais cidadãos vindos de países com altos índices de contaminação do COVID-19.
Trata-se, na verdade, de dois cidadãos de nacionalidade sul-coreana que entraram em Inhambane a partir do Aeroporto Internacional de Vilankulo e estão em quarentena domiciliária no distrito de Inhassoro, destino final dos mesmos.
O Director Provincial de Saúde desmente assim os rumores postos a circular na internet que dão conta da existência de um caso do COVID-19 no distrito de Morrumbene. “É preciso termos cautela com o que se fala nas redes sociais, o melhor é ficar atento apenas ao que se difunde nos órgãos de comunicação social e estes por sua vez, devem usar apenas, dados de fontes oficiais”, acrescentou Naftal Mathusse.
Para conferir melhor comodidade e segurança, o sector de saúde destacou o recém-construído Hospital Distrital de Jangamo, para tratar possíveis casos da doença. Trata-se de uma unidade sanitária nova e com capacidade para 60 a 10 camas, de acordo com as necessidades.
O comitê operativo de Emergência de Inhambane esteve reunido esta segunda-feira para avaliar a situação, bem como discutir a implementação das medidas de prevenção da doença.
Por outro lado, o “O Pais" foi para a ponte cais da Cidade de Inhambane, um lugar por onde passam pouco mais de 2 mil pessoas que fazem diariamente a travessia entre as Cidade de Inhambane e Maxixe. Devido ao risco de transmissão do COVID-19, as autoridades decidiram suspender o uso obrigatório de coletes salva-vidas, garantindo apenas que estes estejam disponíveis em casa de necessidade dentre das embarcações.
Outra medida implementada tem que ver com a lotação de passageiros. De uma média de 70 a 90 passageiros por barco, agora, o número de pessoas a carregar não passa dos 30, para garantir o espaçamento seguro entre os passageiros.
Apesar das medidas tomadas, ainda há pessoas que ignoram alguns métodos de prevenção da doença, como é o caso do aperto de mão e da lavagem das mesmas.
Por outro lado, os barcos não são higienizados e diversas pessoas tocam várias superfícies sem lavar as mãos, para se fazer a este meio de transporte.