A Agência Nacional para o Controlo da Qualidade Ambiental explicou hoje que o Estado perderia cerca de quatro milhões de Meticais, caso os 45 contentores de madeira fossem exportados.
A Agência Nacional para o Controlo da Qualidade Ambiental chamou ontem a imprensa, na cidade da Beira, para explicar os contornos da apreensão dos 45 contentores de madeira em toro, no distrito de Dondo, em Sofala.
Afinal companhia H.J Importações e Exportações, não só estava em toro, algo proibido por lei, como também a sua exportação não estava autorizada.
“Esta espécie, a sua exportação carece de autorização pela CITIS, um organismo que regula o comércio internacional de espécies de flora e fauna em risco de extinção. Para poder comercializar ou exportar esta madeira, é precisa uma permissão desta entidade”, explicou o delegado da AQUA, Morgado Mucendo, referindo as espécies pau-preto e chacate preto.
A operação de contrabando de madeira lesaria o Estado em milhões de Meticais. “O Estado perderia cerca de quatro milhões de Meticais e temos que sublinhar que esta madeira provém de duas províncias – Manica e Zambézia”.
A H.J Importações e Exportações, proprietária da madeira apreendida, tem um outro estaleiro situado no bairro Macute, na cidade da Beira. A mesma empresa foi surpreendida ano passado pelas autoridades, nas mesmas circunstâncias.