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Sociedade civil denuncia falta de assiduidade de professores na Beira 

O fórum dos parceiros do sector de educação em Sofala está preocupado com o elevado absentismo dos professores e gestores escolares, tendo, por isso, indicado que este facto está a afectar na qualidade de ensino, principalmente, nas zonas rurais, onde a aprendizagem continua aquém das metas.

Os principais parceiros do sector de educação em Sofala, que tem prestado apoios multiformes no processo de ensino e aprendizagem, mostraram-se, nesta quarta-feira, preocupados com a

ausência constante dos professores e dos gestores escolares nos seus postos de trabalho.

Os mesmos apontaram, na reunião de concertação, que, apesar dos esforços do governo, dos parceiros de cooperação e das comunidades para garantir o acesso e a qualidade do ensino, os resultados de aprendizagem continuam aquém das metas, pois, actualmente,  as crianças não estão a desenvolver adequadamente as competências de leitura, escrita e cálculos nos momentos esperados.

O governador de Sofala, Lourenço Bulha, que orientou o evento,  reconheceu que os parceiros têm razão, explicando  que o governo já tinha constatado com preocupação a ausência constante dos professores nas salas de aula e gestores das escolas nos seus postos de trabalho.

“Já estamos a fazer o levantamento, a inspecção e o controlo sobre a assiduidade dos professores.O que nós queríamos fazer, aqui, era um apelo.  Queremos apelar a todos os professores para que tenham assiduidade nas salas de aula.O Estado cumpre com as suas obrigações, os professores devem cumprir também com as suasobrigações”, disse Lourenço Bulha.

Mesmo sem indicar o nível em que o processo se encontra,  Lourenço Bulha garantiu que os professores que não acatarem os apelos serão responsabilizados. “Vamos ao estatuto dos funcionários, vamos ver o que diz o estatuto e vamos chamar a atenção. (2:06) Primeiro a chamada de atenção, depois é que vamos para medidas administrativas propriamenteditas”, indicou Bulha.

Adiante, o Governador de Sofala repisou que “o professor deve estar 45 minutos na sala de aula. Se ficar 30 minutos ou se ficar 40, prejudica, com certeza, os seus alunos”.

Recorde-se que os parceiros do sector de educação em Sofala tem como principal objectivo garantir uma educação inclusiva e de qualidade.

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