O secretário-geral da OJM, eleito na noite do último sábado, Silva Livone, defendeu que só com a união é que a organização poderá cumprir as orientações para o próximo quinquénio. Ainda no II Congresso da agremiação, Roque Silva defendeu que o novo elenco deve ser capaz de garantir a sua autonomia financeira e consolidar o processo de rejuvenescimento já em curso.
Silva Livone, proveniente da Zambézia, ganhou a eleição, do último sábado, para o cargo de secretário-geral da Organização da Juventude Moçambicana (OJM), com 60 por cento de votos (correspondente a 93 votos), contra 40 por cento (61 votos) do seu oponente Gemésio Cândido, da província de Cabo Delgado. No seu primeiro discurso, Livone pediu mais união na organização como instrumento para o alcance das metas do órgão.
“Antes de mim, a organização somos nós. Somos nós porque só juntos, unidos e alinhados, coesos e firmes é que podemos tornar a nossa organização mais forte”, defendeu.
No final do congresso, Roque Silva, secretário-geral da Frelimo, defendeu que a nova direcção deve ser mais inovadora, de modo a que possa melhor enfrentar os desafios futuros.
“Os órgãos da OJM, ora eleitos, devem desafiar-se continuamente a desenvolver acções em três direcções principais, nomeadamente, preparar a vitória da Frelimo nos próximos pleitos eleitorais; consolidar o processo de rejuvenescimento da organização; e criar condições para sustentabilidade financeira da organização. Sem isso, teremos perdido a oportunidade de fazer a diferença como novo secretariado”, disse Roque Silva.
Ainda no segundo congresso, foi aprovado o programa quinquenal da organização 2022-2027 e os novos estatutos que, na visão de Roque Silva, “são instrumentos programáticos que apresentam uma visão holística sobre os princípios organizativos, os mecanismos de gestão e apontam o rumo, o qual a OJM pretende seguir”.
Lembre-se que Silva Livone substitui, no cargo, Anchia Talapa que vinha desempenhando as funções desde 2020.