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Sidat diz que o ideal seria levar selecção sub-23 ao torneio Cosafa

Foto: O País

O presidente da Federação Moçambicana de Futebol, Feizal Sidat, diz que a perspectiva da agremiação era de levar ao torneio COSAFA a selecção sub-23 e não a principal. Sidat diz ainda que não se justifica a derrota diante do Lesotho, pelo que vai exigir explicações da equipa técnica pelo fracasso dos Mambas no certame havido em Durban, África do Sul.

Uma vitória no fecho da prova diante das Maurícias, por 1-0, uma derrota inesperada frente ao menos expressivo Lesotho, por 1-0, e um empate a uma bola na estreia com Angola não foram suficientes para colocar os Mambas nas meias-finais do recém-terminado torneio regional da COSAFA.

Os quatro pontos conquistados foram insuficientes para a selecção nacional alimentar o sonho de conquistar a prova, uma vez que a Zâmbia fechou a fase de grupos com mais pontos, seguindo para outra fase como a segunda melhor classificada de todos os grupos.

O fracasso na COSAFA não foi do agrado da Federação Moçambicana de Futebol (FMF) que se diz contrariada em relação à selecção que devia disputar a prova. É que, segundo Feizal Sidat, presidente da agremiação, a perspectiva era levar para a competição a selecção nacional sub-23 e não a principal, tal como sucedeu. “Obviamente que não estava nas nossas expectativas. Os próprios treinadores sabem porque levaram jogadores, porque a nossa perspectiva era levar a selecção sub-23.

Moçambique despediu-se na derradeira jornada com a vitória sofrível diante das Maurícias (1-0), enquanto Angola  conseguiu derrotar o Lesotho por 4-2. Estes resultados colocaram o combinado nacional na 3ª posição no grupo “C” com quatro pontos, os mesmos que Angola, segunda classificada.

“Devíamos ter chegado à final, mas não o fizemos, infelizmente. Isso é da responsabilidade da equipa técnica. Quando chegarmos, depois vamos pedir que nos justifiquem o porquê dos desaires, o que aconteceu para que tivéssemos ganho, pelo menos, ao Lesotho”.

Aliás, a derrota diante do Lesotho, país sem grande expressão no futebol africano, continua a ser mal digerida.

“Sabemos que o Lesotho que o campeonato do Lesotho não é tão superior ao nosso”, justificou Feizal Sidat.

A fase de grupos do torneio regional Cosafa foi disputada por 12 nações divididas em três grupos de quatro equipas cada, sendo que os três melhores classificados e o segundo melhor colocado de todos seguirão para as meias-finais. Este figurino tinha em vista conferir maior rodagem às equipas, visto que permitiu a realização de um mínimo de três jogos e máximo de cinco. No anterior formato, os primeiros classificados de cada série apuravam-se para os quartos-de-final, sendo que não havia disputa doutros lugares. Ou seja, quem fosse eliminado na fase de grupos regressava para casa.

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