A ministra do Interior, Arsénia Massingue, disse que o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) deve parar com discursos e esclarecer os crimes.
Na tomada de posse de novos dirigentes da instituição, Massingue exigiu celeridade no combate ao crime organizado, com destaque para os raptos e crimes cibernéticos.
O SERNIC, que, várias vezes, prometeu esclarecer os crimes de raptos e sequestros, mas com poucos resultados, mereceu uma chamada de atenção, esta quarta-feira, da ministra do Interior. Arsénia Massingue quer resultados.
“Os cidadãos, as vítimas do crime, não querem ouvir palavras como, estamos a trabalhar, estamos a investigar, aguarda vamos chamar. Parem com essas práticas”, apelou a ministra do Interior.
Para Massingue, os agentes do SERNIC devem preocupar-se em esclarecer os crimes de forma urgente e rápida.
“As vítimas dos crimes esperam de vós que digam quem são os autores dos crimes para que lhes possa ser feita a almejada justiça”, acrescentou a governante.
A mulher à frente do Ministério do Interior sabe que há desafios e que são necessários meios modernos de investigação. Entretanto, adverte que tal não deve ser invocado como motivo para deixar o crime organizado alastrar-se.
“Os recursos nem sempre serão suficientes, apostem no seu uso racional, procurem maximizar resultados, com os escassos recursos à vossa disposição”, concluiu a ministra.
A exigência foi feita no quadro da tomada de posse de novos directores e inspectores do SERNIC, a nível nacional. Na mesma ocasião, tomou posse um novo assessor do Ministério do Interior.