O Serviço Nacional de Migração (SENAMI) vai realizar, pela primeira vez, um recenseamento de cidadãos estrangeiros residentes em Moçambique, processo que tem como objectivo obter dados sobre a legalidade dos mesmos no país.
O recenseamento, ainda sem datas marcadas, visa, igualmente, modernizar o sector, segundo deu a conhecer o director-geral da Migração, Fulgêncio Seda.
“Estamos a planificar um recenseamento de raiz dos cidadãos estrangeiros residentes no país, visando saber onde é que eles se localizam, qual foi o primeiro visto que deu entrada na República de Moçambique e quais são as actividades que eles estão a desenvolver. Esta é uma actividade de controlo da permanência e da legalidade dos cidadãos estrangeiros no nosso país”, explicou Fulgêncio Seda.
O recenseamento em alusão passará a ser contínuo, sendo que se enquadra nos desafios que o Serviço Nacional de Migração se propõe a levar a cabo no desenvolvimento das suas actividades.
“Estamos, neste momento, a desenhar a plataforma das informações que nós precisamos para que façam parte deste leque de controlo que desejamos implementar pela primeira vez no país”.
Ainda no combate à imigração ilegal, o Serviço Nacional de Migração vai aprimorar a sua relação com outras instituições nacionais para travar este fenómeno que afecta vários países. “A imigração ilegal é uma situação que envolve, além de funcionários, outros actores que não são do sector da imigração”, frisou.
Fulgêncio Seda falava na cidade Beira, no âmbito de uma visita de monitoria das actividades do seu sector, na província de Sofala.
Recentemente, a ministra do Interior desafiou o Serviço Nacional de Migração (SENAMI) a moderniza-se para melhorar a prestação de serviços e garantir a segurança nacional, evitando a migração ilegal.