O Serviço Nacional de Migração (SENAMI) afirma não ter conhecimento sobre supostos testes falsos da COVID-19 para a travessia em fronteiras. Sobre questões sanitárias, o SENAMI lança responsabilidades ao sector da saúde.
Embora seja a instituição que tem como uma das principais responsabilidades do controlo migratório através das fronteiras nacionais, o SENAMI afirma não ter conhecimento sobre a suposta circulação de testes falsos da COVID-19 para viagens no exterior. O SENAMI lança responsabilidades sobre questões sanitárias ao sector que lida com a área.
O porta-voz, Celestino Matsinhe, que falava esta quinta-feira em conferência de imprensa, disse aos jornalistas que a instituição de que faz parte “trata apenas de questões migratórias”, longe dos aspectos sanitários.
“Para questões da COVID-19 ou de qualquer outra doença estão (nos postos fronteiriços) equipas da saúde. O SENAMI cuida apenas do movimento migratório”, declarou.
Nesta quinta-feira, 07 dias passaram desde a reabertura das fronteiras sul-africanas. Em Ressano Garcia, o SENAMI já registou mais de 5 mil viajantes, entre os que entraram e saíram.
De acordo com os dados, neste período houve 5.185 viajantes, dos quais 2.376 entrados e 2.809 saídos, contra 3.052 da semana anterior. Os dados apontam ainda, que do global, 1.246 são nacionais e 1.130 estrangeiros, bem como houve registo de quatro cidadãos estrangeiros que viram rejeitada a pretensão de entrada ao país.
“Dois são de nacionalidade sul-africana, um zimbabueana, e um de nacionalidade ugandesa”, revelou o porta-voz do SENAMI, tendo informado que a razão foi a não apresentação de visto de trabalho, conforme pretendiam.
Ainda esta quinta-feira, o SENAMI anunciou à imprensa que já isentou multas aos requerentes de documentos que tenham efectuado a marcação para o atendimento antes de 30 Setembro. Como o SENAMI reiterou, é mesmo apenas aos que fizeram o uso de marcação antecipada através do serviço “online” lançado no mês passado. Todos terão a devolução do valor das multas.