Caiu o pano sobre o mundial de voleibol de sub-21, realizado na cidade de Nanjing, China. E as duplas moçambicanas estiveram a quem do desejado, tendo terminado o certame sem nenhuma vitória.
Moçambique fez-se representar pelos atletas Ronaldo Cuamba, José Mondlane, Leocádia Manhiça e Jéssica Moiane, respectivamente. Enquadrado no grupo Ä”designado como o grupo da morte, composto pela Itália, Argentina e Brasil, a dupla masculina não teve argumentos necessários para vencer os seus adversários, razão pela qual em todos os jogos disputados perdeu por 2 sets a zero.
O mesmo destino teve a dupla feminina, que teve pela frente a Tailândia, República Checa e a China, que também perdeu por 2 sets a 0 em todos os jogos disputados.
Apesar destes números, os atletas assim como o corpo técnico fazem um balanço positivo, mesmo depois de ter terminado a prova sem nenhuma vitória.
“Tivemos uma boa prestação, fizemos o que estava ao nosso alcance, demos o nosso melhor, mas infelizmente não conseguimos o que todo mundo esperava, vitórias”, afirmou Leocádia José Manhiça.
“A cada jogo fomos evoluindo na nossa prestação, mas as outras selecções eram bastante fortes e experientes e isso foi evidente”, disse Ronaldo Cuamba. O atleta acredita que mais do que competir, a sua participação permitiu-lhes colher experiências de outras nações, bem como apreender alguns aspectos técnicos e tácticos das outras duplas presentes no campeonato.
Já o presidente da Federação Moçambicana de Voleibol, Khalid Cassamo, refere que a experiência foi boa e que os atletas tentaram ao máximo disputar a prova por igual. “Estamos satisfeitos, porque colocamos mais uma vez mais a bandeira de Moçambique num campeonato mundial. Hoje, estamos nas 42 melhores selecções do mundo e é preciso continuar a trabalhar, comentou Khalid.
O dirigente foi mais longe ao afirmar que não é possível formar um campeão em menos de quatro anos, esperando, deste modo, continuar a trabalhar para alcançar lugares de pódio no Voleibol Mundial.