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Sector informal critica sua exclusão da linha de crédito de recuperação pós-protestos eleitorais

O sector informal diz que não faz sentido a sua exclusão da linha de crédito de 10 mil milhões de Meticais para a recuperação pós-protestos eleitorais. Os comerciantes são contra a discriminação e alegam que todos sofreram os impactos dos protestos.

O sector informal tem um peso significativo na economia nacional. Dados do INE de 2021 indicam uma representatividade de cerca de 45% do PIB do país. Ainda assim, os informais não foram contemplados da linha de crédito anunciada pelo Governo. A informação não caiu bem para o sector.

“Se não abrange, é uma discriminação. As manifestações abrangeram todos, ninguém escapou. Então, era, na minha opinião, importante que abrangesse o sector informal. No final das contas, quem desenvolve uma actividade visível e com impacto directo ao consumidor é o sector informal.”

Além disso, os informais criticam o juro aplicado no empréstimo, por considerá-lo elevado, o que, no seu entender, dificulta o ambiente de negócios.

Para ter acesso aos créditos, os bancos deverão solicitar garantias às empresas, e o crédito estará disponível de 01 de Março a 30 de Setembro.

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