O sector da Saúde, na província de Maputo, reforça pessoal e meios técnicos para rastreio e testagem da COVID-19 em quatro fronteiras com a África do Sul e o Reino de Eswathini. A estratégia visa evitar a propagação da doença durante a Páscoa.
A Operação Páscoa 2021 vigora de 26 de Março a 7 de Abril próximo. Durante este período, espera-se que 150.263 pessoas de nacionalidade moçambicana e estrangeira atravessem as fronteiras entre Moçambique, África do Sul e o Reino de Eswathini.
Para evitar possíveis infecções ou propagação do novo Coronavírus, a Saúde, na província de Maputo, garante condições para atender ao movimento massivo que caracteriza o período da Páscoa. Na fronteira de Ressano Garcia, a mais movimentada do país, houve aumento do número de profissionais de saúde.
“Por turno, na fronteira de Ressano Garcia tínhamos dois profissionais de saúde, dependendo da demanda. Neste momento, por turno, temos 12 profissionais de saúde para garantir que haja flexibilidade do movimento migratório. E noutros postos de fronteira, que não são muitos movimentados, temos também reforçadas as equipas para que haja o controlo dos visitantes no capítulo de rastreio e despiste da COVID-19”, explicou Iolanda Tchamo, Directora Provincial da Saúde.
Desde o início da Operação Páscoa, pelo menos 240 pessoas foram submetidas ao teste da COVID-19 e nenhuma acusou positivo. Mesmo assim, há procedimentos a obedecer para atravessar as fronteiras nacionais.
Iolanda Tchamo, diz, de forma reiterada, que o resultado negativo do teste PCR para a COVID-19 é indispensável para a entrada no país. Para os mineiros há excepção, visto que podem, mesmo no posto fronteiriço, fazer o teste rápido.
Esta segunda-feira, a província de Maputo assinalou o Dia do Médico. As autoridades dizem que a província conta com 235 médicos, sendo que um médico está para 11.265 habitantes, número muito aquém do desejado.
Entretanto, arrancou, esta segunda-feira, a segunda fase de vacinação dos profissionais de saúde contra a COVID-19.