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Saúde poderá consumir 15 por cento do Orçamento do Estado

O debate ganhou novo ar, no Centro de Conferências Joaquim Chissano, mas a COVID-19, que forçou a mudança, voltou a direccionar os discursos.

O primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, diz que medidas cerradas serão tomadas como forma de reanimar a economia, face aos danos do novo Coronavírus. Na apresentação do Plano Quinquenal do Executivo aos deputados, Do Rosário apontou como algumas das áreas prioritárias a saúde, educação e protecção social.

Para a saúde, pretende-se que 15 por cento do Orçamento do Estado deste ano sejam alocados à área, numa altura em que a pandemia COVID-19 vem testar a capacidade de Moçambique em lidar com a doença.

Trinta e um hospitais deverão ser construídos nos distritos nos próximos cinco anos, no âmbito da iniciativa “Um distrito, um hospital” e 275 médicos especialistas serão recrutados.

O Executivo vai também apostar na contratação de 48 mil professores para o sector da educação, onde se espera que sejam contruídas pouco mais de cinco mil salas de aula, tanto para o ensino primário, assim como para o secundário. Aliás, ainda na educação, um milhão de alunos deverão ter carteiras.
Mas não basta haver metas, quando investir é ainda um “bicho-de-sete-cabeças”. O governo promete reduzir a burocracia na abertura de empresas, como forma de melhorar o ambiente de negócios, que está entre os piores.

O Executivo diz continuar atento à COVID-19, aos ataques em Cabo Delgado e no centro do país. No que tange a Cabo Delgado, as vítimas dos ataques precisam de assistência humanitária, papel que o Governo atribui a recém-criada Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte.

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