A guerra na Ucrânia entra, esta segunda-feira, no seu 19º dia, com novas negociações, por videoconferência, entre as delegações da Rússia e Ucrânia.
No domingo, o conselheiro do presidente ucraniano, Mykhailo Podoliak, citado pela CNN Brasil, escreveu na sua conta do Twitter que estão a decorrer conversações “contínuas” e espera avanços nos próximos dias pois, a Rússia “torna-se muito mais sensível”.
“As nossas propostas estão na mesa. Elas são muito duras. Entre elas, a retirada das tropas e o cessar-fogo. Não vamos desistir de nenhum ponto”, acrescentou Podoliak.
Um dos negociadores pela parte de Moscovo, Leonid Sloutski, disse, citado pela AFP, que, comparando a posição das delegações no início do processo, constatam-se “progressos significativos”.
No sábado, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já tinha admitido existirem “avanços” e uma “abordagem diferente” da parte de Moscovo nas conversações com Kiev.
No domingo, a Rússia efectuou o ataque mais próximo do território da NATO desde o início da guerra na Ucrânia, ao bombardear uma base a cerca de 20 quilómetros da Polónia, no dia em que morreu um jornalista norte-americano.
O ataque à base foi efectuado, segundo dados preliminares divulgados pelas autoridades ucranianas, por 30 mísseis e terá feito, no mínimo, 35 mortos e 134 feridos. Kiev qualificou o bombardeamento de “ataque terrorista”.