O Ministro do Interior, Pascoal Ronda, diz que os tumultos pós-eleitorais que o país assiste já se configuram em actos de terrorismo e, por isso, as medidas de contensão dos ânimos é supostamente feita na mesma porporção que a força aplicada pelos manifestantes.
Pascoal Ronda diz, ainda, que há quem usa jovens “drogados” para desestabilizar o país e lograr os seus intentos, mas garante que não será possível porque o crime será combatido.
“Eu já não chamo de manifestações, chamo estes actos subversão e terrorismo, porque aterrorizam as pessoas e as crianças. Aquela mamana que vende bananas já não pode vender. A pessoa não pode ir ao serviço, isso é terror”, disse Ronda, à margem da cerimónia de inauguração dos novos portões electrónicos (e-Gate).
Ronda diz que que há acções anti-democráticas, e que as Forças de Defesa e Segurança só respondem na mesma medida que os manifestantes para garantir a restauração da ordem e segurança públicas.
O Ministro do Interior explicou que as acções são protagonizadas por jovens instrumentalizados, mas que depois se arrependem.
“Há muitos apelos para que as pessoas não adiram a estas manifestações, há pessoas instrumentalizadas, miúdos de 7 anos de idade que tenho muita pena deles, jovens que de manhã estão a dormir, acordam estão a beber álcool que lhes deixa fora de si, estão a fumar ou injectar-se, a consumir cannabis sativa (soruma) para serem usados, eu chamo isso de instrumentalização “, disse o ministro.
Face às constatações, Pascoal Ronda diz que as manifestações estão proibidas.
O dirigente terminou apelando aos moçambicanos para que cooperem com as autoridades para travar estas acções que chama de crime.