A Rede Viária de Moçambique (Revimo) vai suspender contratos com mais de 300 trabalhadores das portagens vandalizadas durante os protestos pós-eleitorais. A suspensão está prevista para Março e serão directamente afectados trabalhadores das portagens que estão inoperacionais.
A vandalização de portagens durante os protestos pós-eleitorais ocorreu em vários pontos do país. Só na Cidade de Maputo e em Gaza, 12 portagens da Rede Viária de Moçambique tiveram vários danos materiais e, por isso, continuam inoperacionais.
Segundo informações de fontes ligadas à Revimo, a que tivemos acesso, a situação vai afectar mais de 300 trabalhadores, que terão os seus contratos suspensos a partir do mês de Março.
A decisão, que vai afectar directamente os trabalhadores das portagens que se encontram inoperacionais, resulta da situação financeira vulnerável em que a instituição diz encontrar-se, devido à vandalização das portagens e à não cobrança das taxas.
Apesar de a suspensão dos contratos ser temporária, não há previsão de data para o retorno dos funcionários aos seus postos de trabalho. Entretanto, a nossa fonte garantiu que os afectados serão chamados de forma gradual, assim que as condições estiverem criadas.
A Revimo tem, na sua gestão, 16 portagens, das quais apenas quatro estão em funcionamento. Sobre as portagens inoperacionais, a Revimo diz não haver data prevista para o início dos trabalhos de reposição.