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Revelados 10 casos de raptos e reforço da vigilância marítima no norte do país

O Presidente da República, Daniel Chapo, revelou que durante o ano em curso o país registou 10 casos de raptos, dos quais nove vítimas regressaram ao convívio familiar “graças ao desempenho das forças de defesa e segurança em colaboração com as comunidades que denunciam”.

No seu Informe Anual, o Chefe de Estado alertou, no entanto, que “nem todas as situações reportadas configuram efectivamente crimes de rapto”, explicando que algumas apresentam características distintas e que as investigações continuam em curso para o seu esclarecimento. “Temos casos que, por regras, são os raptores a ligar para os familiares das vítimas, mas alguns dos casos foram as próprias vítimas que ligam para as suas famílias. São casos estranhos e precisamos continuar a trabalhar”, afirmou.

Ainda de acordo com Daniel Chapo, entre Janeiro e Novembro foram tramitados 26 processos de branqueamento de capitais, como forma de reforçar a mensagem de que Moçambique “não será porto seguro para práticas ilícitas”. O Presidente referiu a existência de detidos, mas sem avançar detalhes, justificando a postura com o respeito pela presunção de inocência e pela separação de poderes.

Na qualidade de Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança, Daniel Chapo anunciou igualmente o reforço da vigilância marítima no litoral norte do país, com a introdução de duas embarcações, com o objetivo de “reduzir a vulnerabilidade frequentemente utilizada pelos terroristas e redes de narcotráfico”.

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