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Resultados? “Falta cultura desportiva no futebol nacional” 

Ontem, hoje e amanha, o futebol nacional precisou, precisa e vai precisar de cada vez mais investimento nas camadas de formação, assim como de resgatar a cultura desportiva para voltar aos tempos áureos do futebol.

Novos tempos, novas vontades, ou melhor, novas culturas. Uma (cultura) que tem perturbado o futebol nacional e destruindo as bases que outrora (com muito esforço e sacrifício) foram construídas.  
Rui Tadeu, antigo dirigente do Clube de Desportos da Costa do Sol, defendeu nesta quinta-feira em Maputo, durante o “Seminário de reflexos sobre o futebol moçambicano: o passado, estágio actual, desafios futuros e recomendações, que “é preciso resgatar a cultura desportiva”.

“Há aqui atitudes de cultura desportiva que tem que ser resgatadas, tem que se recuperar alguns passos, e se tratar o desporto mais profissionalmente” defendeu o antigo dirigente do Costa do Sol, Rui Tadeu. 

Enquanto o profissionalismo (defendido por Tadeu) não chega, os factos permanecem cíclicos. Todos anos nasce, todos anos cresce e todos anos a esperança da seleção nacional obter bons resultados nas competições em que participa, termina em desaires. Porquê? Faltam condições básicas na formação de jogadores, atira o marcador mor da seleção nacional, Tico – Tico. 
“Não temos jogadores de qualidade porque a formação é deficitária, e isso parte da própria infraestrutura” defendeu o melhor marcador de todos os tempos da seleção nacional. 

O antigo jogador reconhece que “fica muito difícil quando o pais esta em crise financeira, os clubes não tem as suas finanças em dia” acrescentando que “quando assim é, fica muito difícil fazer alguma coisa” concluiu.   

A falta de profissionalismo, falta da cultura desportiva e condições básicas na formação não são os únicos problemas, há outros aspectos que devem ser tidos em conta para levar a bom porto o futebol nacional. Dentre os aspectos estão o “trabalho, treinar mais, sacrificar-se mais e ter brio, e por brio que se perceba a vontade de ganhar” detalhou o antigo vice-ministro do desporto, Martinho de Almeida.

As propostas foram colocadas no primeiro seminário de reflexão sobre o futebol nacional, realizado nesta quinta-feira em Maputo. No evento, Abel Xavier devia ter marcado presença, mas não o fez.  

 

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