Com o adiamento do arranque do recenseamento eleitoral por quinze dias, a Renamo antevê um processo que será marcado pela exclusão de muitos moçambicanos. A perdiz defende que o adiamento devia ser de 45 dias e apela ao conselho de Ministros a reconsiderar a sua decisão para permitir que todos moçambicanos participem.
Segundo o calendário eleitoral divulgado pela Comissão Nacional de Eleições, o recenseamento eleitoral devia iniciar esta segunda-feira em todo território nacional. Em consequência do ciclone Idai que semeou luto e originou milhares de deslocados, o Conselho de Ministros decidiu adiar o início do processo por 15 dias. Para Renamo esse tempo é insuficiente e não vai permitir a participação de toda população.
A Perdiz apela ao Conselho de Ministros a reconsiderar a sua decisão para salvaguardar o exercício do direito de eleger e ser eleito de todos os moçambicanos.
Manteigas também manifestou a preocupação do seu partido em relação a redução do tempo de apresentação das listas de candidaturas dos partidos políticos de 90 para 75 dias conforme proposto em sede do parlamento.