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Renamo denuncia boicote das suas actividades políticas em Manica

O Partido Renamo chamou a imprensa esta segunda-feira em Chimoio, para entre vários assuntos fazer o balanço do decurso da campanha eleitoral em curso rumo às eleições marcadas para terça-feira, 15 de Outubro.

Alfredo Magumisse, cabeça-de-lista da “Perdiz” em Manica começou por fazer rescaldo da visita recentemente à Manica, no âmbito da campanha eleitoral do candidato presidencial da Renamo, tendo referido que Ossufo Momade esteve naquela província por curto tempo, mas o seu desejo, vontade e planos era de visitar sucessivamente, além de Chimoio, os distritos de Mossurize, Machaze, Sussundenga e Báruè.

Mais adiante, Magumisse disse que “contra todo o senso humano e político, ele foi impedido de viajar a todos esses distritos porque a aeronave transportava a ele e sua comitiva, não foi autorizada a aterrar nas pistas existentes nestes distritos”.

Como que a apontar o dedo acusador, a fonte referiu que “o regime que desgoverna o país desde 1975, usou da sua partidarização do Estado para instruir os Aeroportos de Moçambique a desprogramar o sistema e mapas de aeródromos e considerar muitos deles como fechados”.

“Permitam-me que diga, nos mesmos aeródromos que o regime considera fechados, o Presidente Nyusi (candidato presidencial da Frelimo) aterrou nelas na semana ante-passada, aquando da sua visita em campanha eleitoral em Manica”, reiterou.

Já a Frelimo, sem se pronunciar sobre o posicionamento da Renamo, esteve a fazer a sua campanha eleitoral no bairro Nhaurir, arredores da capital de Manica.

Aqui, António José Amélia, membro daquela formação política que integra a brigada central de assistência à província, pediu votos aos residentes, prometendo mais emprego, água, energia e bem-estar.

Enquanto isso, o MDM esteve a pedir votos em Catandica, vila-sede distrital de Báruè, que dista a cerca de 150 quilómetros da cidade de Chimoio.

 

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