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Renamo critica actuação do Governo e diz que os dados apresentados sobre ciclone não são fiéis

A Renamo convidou, hoje, a comunicação social para manifestar a sua indignação em relação ao drama vivido pelas vítimas do Ciclone Idai, na região Centro do país. Segundo a perdiz as famílias afectadas estão numa situação deplorável, sem salvamento, pois algumas continuam penduradas em cima das suas residências, infra-estruturas do Estado, sem acesso à água potável, alimentação e nem local para dormir.

"A Renamo manifesta a sua solidariedade com todos os moçambicanos afectados pelo Ciclone Idai na região centro do país e nos distritos de Govura e Vilanculos. O sentimento que temos é de que devíamos ter mais informações da realidade no local e não do jeito como as autoridades e jornalistas tem mostrado, indo apenas nos locais onde os dirigentes vão". Disse Juliano Picardo, assessor político do líder da Renamo

A fonte diz que o solo onde poderia se realizar os enterros está alagado. No berçário do Hospital Central da Beira todas crianças perderam a vida, assim como as mães que estavam em serviços de parto.

Por outro lado, a perdiz entende que os apoios recebidos pelas autoridades nos centros de acomodação e não só não estão a ser canalizados às vítimas.

"Neste momento não precisamos de gravatas, fatos e coletes para aparecer nas televisões, mas sim de jovens munidos de instrumentos tais como catanas, motosserras, país, ancinhos, carrinhos de mãos para tornar as ruas transitáveis. Precisamos de técnicos médios das nossas instituições para ajudarem na remoção dos postes de energia eléctrica que tombaram e outros que ainda se encontram submersos", disse Picardo

Durante a sua intervenção, o assessor político do líder da Renamo, Juliano Picardo, desafiou ainda as Forças de Defesa e Segurança a se envolverem cada vez mais no apoio a estrutura municipal na recolha dos resíduos sólidos na cidade da Beira, colocando os veículos militares de transporte ao serviço do cidadão.

O representante da Perdiz terminou a sua intervenção acusando os dirigentes das instituições do Estado de estarem a desviar os produtos que vão chegando para servir as populações. Tendo em seguida exortado aos comerciantes a evitarem oportunismo nesta época sensível.

"Apelamos aos agentes económicos locais que não sejam oportunistas inflacionando preços de produtos básicos e de igual modo exortamos uma acção governativa de Inspecção e fiscalização da actividade comercial". Concluiu o assessor político do líder da Renamo

 

 

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