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Registados 9,4 milhões de casos de malária nos primeiros nove meses deste ano

Foto: O País

Cerca de 9,4 milhões de pessoas no país contraíram malária nos primeiros nove meses deste ano, contra 7,8 milhões em igual período do ano passado, representando, assim, um aumento de 20%. A informação foi avançada esta quarta-feira pelo ministro da Saúde.

O ministro da Saúde dirigiu, na manhã desta quarta-feira, a XIII Reunião do Programa Nacional de Controlo da Malária. No seu discurso de abertura, Armindo Tiago revelou que o número de casos de malária no país tende a subir.

“Só nos primeiros nove meses de 2022, foram registados, no país, cerca de 9,4 milhões de casos de malária contra 7,8 milhões notificados em igual período de 2021, representando um aumento de 20% de casos”, revelou Armindo Tiago, ministro da Saúde.

Para o ministro da Saúde, o aumento de casos, reflecte duas situações.

“Por um lado, uma maior capacidade diagnóstica e reporte de casos estabelecidos através do alargamento dos serviços de testagem, incluindo na comunidade, através dos agentes polivalentes de saúde; por outro lado, o resultado do agravamento das condições ambientais que propiciam a multiplicação dos mosquitos, como consequência das mudanças climáticas”, explicou Armindo Tiago.

Dados do Ministério da Saúde apontam também uma redução de 15% da taxa de letalidade da doença. Ainda assim, o Executivo diz que a malária continua a ser um problema grave para o país e impede o desenvolvimento socio-económico local.

“A malária continua a ser um problema grave de saúde pública no país e interfere negativamente no desenvolvimento económico e social, perpetuando o ciclo doença–pobreza. Por isso, é uma prioridade para o Governo”, avançou.

A Organização Mundial da Saúde destaca a necessidade de o país introduzir a vacinação como Estratégia de Controlo da doença em áreas de alta prevalência.

O Ministério da Saúde alerta para um eventual aumento de casos na época chuvosa e apela ao reforço das medidas de prevenção.

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