O desembolso dos fundos para a reconstrução das infra-estruturas destruídas pelos ciclones Idai e Kenneth está dependente da finalização dos projectos por parte do Governo moçambicano.
Entre Março e Abril deste ano, as regiões centro e norte de Moçambique foram devastadas pelos ciclones Idai e Kenneth. A cidade da Beira foi a mais afectada pelo Idai, com centenas de mortos e infra-estruturas sociais e económicas destruídas.
Após os desastres naturais, o Governo convocou uma conferência internacional de doadores para angariar fundos com vista à reconstrução das zonas afectadas. Feitas as contas, os parceiros prometeram 1.2 mil milhões de dólares, contra 3.2 mil milhões de dólares necessários.
As obras de emergências, nomeadamente em estradas, rede de distribuição de energia, hospitais e escolas estão em curso. Contudo, o desembolso da grande parte dos fundos prometidos para a fase mais complexa da reconstrução está dependente de apresentação dos projectos.
“Estamos numa fase de elaboração dos projectos, que se seguirá ao lançamento de concursos públicos para execução das obras mais complexas”, explicou o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine.
A fase final de reconstrução pós Idai e Kenneth deverá arrancar no próximo ano, concretamente no primeiro trimestre.